Primeiro contrato de REDD+ foi assinado pelo Governo do Amazonas com o intuito de garantir a proteção ambiental em áreas vulneráveis, especialmente no Parque Estadual Sucunduri. Esse marco ocorreu durante a COP 30 em Belém, ressaltando o compromisso do estado com a conservação da Amazônia. A localização do Parque Estadual Sucunduri, situado em Apuí, a 453 quilômetros de Manaus, é estratégica, pois insere-se no ‘arco do desmatamento’, uma região preocupante devido ao aumento de queimadas e atividades ilegais que afetam a floresta.
O contrato foi oficialmente assinado pelo governador Wilson Lima, que enfatizou a importância de preservar o meio ambiente através de iniciativas como o REDD+. O programa visa reduzir as emissões de carbono resultantes do desmatamento e da degradação, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento sustentável na região. O secretário estadual de meio ambiente, Eduardo Taveira, afirmou que o projeto é um plano piloto, já que a área não possui comunidades tradicionais em seu entorno.
Implementar uma gestão eficaz na unidade de conservação é crucial. A proposta do projeto, auditada cuidadosamente, foi seleccionada por uma comissão que garantiu a geração de créditos de carbono a um baixo custo. O parque em questão tem uma área estimada de 492,9 mil hectares e a expectativa é que possa captar mais de R$ 590 milhões ao longo dos 30 anos do projeto.
A construção deste processo envolveu diretamente a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), que é responsável pela gestão das Unidades de Conservação no Amazonas. Apesar da ausência de moradores na área do parque, houve consultas com lideranças locais e com o Conselho Gestor Consultivo do Mosaico do Apuí, assegurando participação e transparência nas decisões.
O Amazonas já implementa outros mecanismos de REDD+, como o Programa Jurisdicional de REDD+, que financia o Programa Amazonas 2030. Entretanto, a assinatura do primeiro contrato de REDD+ em uma Unidade de Conservação Estadual eleva o estado a um NOVO patamar de compromisso com as florestas e a redução das emissões.
Na COP 30, o Amazonas se destaca com uma programação robusta que visa valorizar a floresta em pé e assegurar uma transição energética justa. Além da assinatura do REDD+, o governo anunciou a implementação de um concurso inédito da SEMA e trouxe à tona outras iniciativas relevantes para a agenda climática global.
Entre as novidades apresentadas, destaca-se o Plano de Bioeconomia do Amazonas, que está em conformidade com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A política estadual de transição energética objetiva transformar a matriz da energia no Amazonas, projetando reduzir em até 50% o consumo de diesel até 2030 nos sistemas isolados.
Durante o evento, será lançado também um Inventário de Emissões Atmosféricas, que pretende identificar as principais fontes de poluentes no estado, focando assim na melhoria da qualidade do ar.
O Governo do Amazonas, com apoio de secretarias, apresentou portfólios contendo 50 projetos financiados, visando mitigar a estiagem e eventos climáticos extremos. Iniciativas como o programa de moradia sustentável Amazonas Ecolar e cases como o barco hospital e o programa Prosamin+ foram debatidos intensamente.
Assim, o primeiro contrato de REDD+ na Amazônia não é apenas uma vitória pela preservação ambiental, mas também um passo vital na promoção de um futuro mais sustentável e equilibrado para região e para o mundo.
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