FOTO: Divulgação/FVS-RCPA Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) atualiza os números da Influenza no Amazonas, que contabiliza 1.066 casos da doença. O total foi confirmado a partir do processamento de 9.093 amostras pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), desde o início de novembro até esta quinta-feira (30/12), representando uma positividade de 11,7% da doença.
Há 59 minutos
Por Agência Amazonas
Estado registra 11,7% de positividade no período sazonal
Segundo levantamento do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, dentre as 1.066 amostras positivas para Influenza, todas foram positivas para Influenza A, sendo 86% (917/1.066) dos casos positivos para Influenza A (H3N2). Houve ainda 1 caso positivo para Influenza A H1N1.
O Amazonas enfrenta período sazonal para a ocorrência de vírus respiratórios, entre a Influenza A (H3N2), que coincide com o período chuvoso no estado, registrado entre novembro e maio anualmente.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta a sensibilidade da rede de saúde, que segue em alerta para os casos de Influenza. “Todas as unidades de saúde da capital e do interior estão abastecidas com o medicamento de tratamento contra a Influenza antiviral Tamiflu. Caso algum município precise de reforço, a FVS-RCP está liberando de forma imediata”, explicou.
Neste balanço, há o registro de quatro óbitos por Influenza A (H3N2) em Manaus, dos quais três homens, na faixa etária de 58 a 74 anos, com comorbidades; e uma mulher, de 90 anos.
Em caso de febre, dores no corpo de forma leve, corizas, o paciente deve procurar inicialmente uma unidade básica mais próxima. Caso o quadro seja um pouco mais grave, como falta de ar, cansaço e outros sintomas associados, deve-se buscar um Serviço de Pronto Atendimento (SPA) ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Assistência – Conforme a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), a população deve ficar atenta caso apresente sintomas gripais, e procurar atendimento médico em unidade de saúde mais próxima, dependendo da gravidade dos sintomas.
Rede Sentinela – O Amazonas ampliou o número de unidades integrantes da Rede Sentinela de Influenza, passando de oito para 28 unidades, incluindo as que estão localizadas no interior do estado.
Vigilância – Desde o início de novembro, a FVS-RCP alerta para o período sazonal para vírus respiratórios, entre maio e novembro, com o Boletim da Situação Epidemiológica de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e vírus respiratórios; emissão de comunicado de risco e nota técnica, alertando a rede de saúde do Estado sobre a circulação do vírus Influenza A (H3N2) no Amazonas; e emissão de nota técnica sobre a circulação de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) destinada a profissionais de saúde.
A estratégia identifica a linhagem viral predominante e, posteriormente, a OMS seleciona os vírus que irão compor a vacinação contra a Influenza no ano seguinte.
A Rede Sentinela é um programa global de monitoramento de vírus, comandado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Amazonas faz parte do programa, que tem como objetivo coletar amostras semanais de pacientes com síndrome gripal nas redes de assistência aos participantes. Todo o material coletado é encaminhado para laboratório com o objetivo de realizar sequenciamento genético.
Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas e atua no monitoramento de doenças no Estado. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus.