FOTOS: Divulgação/AdafApós realizar levantamento de instalações, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) autorizou a realização da 3ª Festa de Laço da Fazenda Santa Rita, que acontecerá neste sábado e domingo (05 e 06/11), em Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus).
Por Agência Amazonas
Terceira Festa de Laço da Fazenda Santa Rita tem previsão de receber mais de 150 equinos
De acordo com o técnico de fiscalização agropecuária José Miranda Azevedo, que responde pela Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) do município, a Adaf vem acompanhando de perto a preparação desse evento desde que os organizadores solicitaram a autorização, há mais de 60 dias. Foram realizadas três visitas para análise das instalações. Na última, às vésperas da festa, a equipe verificou a ausência de animais, as condições gerais e a desinfecção do local.
O evento agropecuário tem previsão de receber mais de 150 equinos, do Amazonas e Pará. “É uma festa já bastante aguardada no município, com a presença de muitos competidores e do público em geral. Além da prova do laço, terá também uma corrida de cavalo”, explica o fiscal agropecuário médico veterinário Heuder Fábio Mendes. A competição distribuirá R$ 20 mil aos vencedores, nas categorias Profissional e Amador.
O requerimento de autorização para eventos agropecuários se encontra disponível no site da autarquia (adaf.am.gov.br), juntamente com a lista de documentos exigidos para a solicitação. Realizações clandestinas ensejam multa de R$ 5 mil e o fechamento da aglomeração, quando possível.
A agência também acompanhará a entrada dos animais nos dias de festividade, verificando a documentação que atesta que estão em boas condições de saúde. Esse procedimento é fundamental para garantir que os eventos agropecuários, onde normalmente há aglomeração de animais, não se transformem em disseminadores de doenças.
Entre janeiro e outubro deste ano, a agência liberou a realização de 51 eventos agropecuários, o que representa um crescimento de 112,5% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram emitidas 24 autorizações dessa natureza.
“Reforçamos sempre a importância de que os organizadores busquem fazer os eventos de forma regularizada, para evitar tanto o constrangimento de ter sua realização interditada, quanto o risco de causar a disseminação de doenças entre os animais participantes e a contaminação de humanos, como é o caso do mormo, uma zoonose que afeta os equídeos e passa para o homem. Dessa forma, o nosso trabalho é fundamental também para resguardar a saúde pública”, destaca Alexandre Araújo, diretor-presidente da Adaf.
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