FOTOS: Djalma Júnior/Sepror e Divulgação/AdafA Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) encerrou o ano de 2021 com a superação de um dos principais desafios impostos pela pandemia de Covid-19: a realização do Treinamento de Nivelamento para os aprovados no primeiro concurso da autarquia. No total, 150 servidores aprovados no concurso público de 2018 tiveram a oportunidade de compreender de forma teórica os protocolos já executados no exercício do cargo.
Há 33 minutos
Por Agência Amazonas
Prevista em edital, atividade precisou ser adiada por um ano devido à pandemia
Custeada pela organizadora do certame, o Instituto AOCP, conforme previsto em edital, a capacitação oportunizou aos novos servidores o aprendizado teórico e mais aprofundado dos procedimentos já realizados na prática, ao longo de 12 meses de atuação na função.
Realizado em novembro deste ano, ao longo de cinco dias, em Manaus, o Treinamento de Nivelamento deu novo fôlego à equipe comprometida em somar esforços para fortalecer o sistema de defesa animal e vegetal do Amazonas.
“O sentimento é de dever cumprido, após a realização do treinamento para os aprovados no primeiro concurso público da instituição. Nossos profissionais estão dando nova cara à defesa agropecuária no Amazonas, e pretendemos qualificá-los ainda mais”, destacou.
Caracterizado por palestras, simulações e uma cerimônia de encerramento com a entrega de certificados aos participantes, o treinamento, segundo o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, leva a autarquia a iniciar o ano de 2022 com a certeza de contar com o apoio de uma equipe ainda mais capacitada.
Só no ano passado, três empresas manifestaram interesse. Dos estabelecimentos registrados, dois tinham como atividade fim a revenda de produtos agrícolas e uma a aviação agrícola.
Novos registros – Responsável, entre outras atribuições, pela fiscalização da venda e do uso correto de agrotóxicos pelos produtores do Amazonas, a Adaf teve também como conquistas, em 2021, a expansão das empresas que buscaram se registrar junto à Gerência de Fiscalização de Agrotóxicos (GFA), para atuarem de forma regular no segmento.
Neste ano, inúmeros novos agrotóxicos destinados ao controle de pragas agrícolas nas lavouras do Amazonas também foram cadastrados. Atualmente, estão registrados e cadastrados na gerência, 16 fabricantes de defensivos agrícolas e 732 agrotóxicos, respectivamente.
Entre as casas agropecuárias que obtiveram registro junto à Adaf, neste ano, está a Aboni Agropecuária, localizada no município de Apuí (a 453 quilômetros de Manaus). A empresa, com dez anos de atuação, viu na certificação uma oportunidade de diversificar os produtos ofertados no ramo agropecuário e de ajudar os agricultores do sul do estado a otimizar a produção e gerar renda para suas famílias.
No município de Apuí, por exemplo, defensivos foram flagrados dividindo espaço com animais vivos em um caminhão boiadeiro. A prática vai de encontro ao Decreto Estadual nº 36.107/2015, que obriga a comercialização de insumos do tipo de forma direta aos usuários e mediante a apresentação de receituário agronômico prescrito por um profissional credenciado.
Fiscalização – Ações fiscalizatórias importantes deflagradas, ao longo de 2021, levam a Adaf a encerrar o ano com um saldo positivo de apreensões de agrotóxicos vencidos, não cadastrados e irregulares.
Comprometida em atuar não só na fiscalização, como também na prevenção, a GFA tem como uma de suas metas para 2022 intensificar encontros, seminários, palestras e distribuição de materiais de educação sanitária voltados para conscientizar os produtores sobre a obrigatoriedade da devolução das embalagens vazias de agrotóxicos. A exigência, além de prevista no Decreto Estadual nº 36.107, de 6 de agosto de 2015, contribui para a preservação do meio ambiente e da saúde humana.
Na Barreira de Vigilância Agropecuária (BVA), localizada em Jundiá, no município de Rorainópolis, no estado de Roraima, também foram apreendidos agrotóxicos sem receituário agronômico, documento de suma importância ao produtor, pois prevê o modo de aplicação do produto. “Sem este receituário o produtor pode errar na aplicação, ocasionando até mesmo a morte das plantas cultivadas”, destacou Ajax de Sousa Ferreira, gerente de Fiscalização de Agrotóxicos.
A continuidade das fiscalizações dos agrotóxicos em revendas, propriedades rurais e no transporte, além do cadastro de 400 propriedades rurais no Estado do Amazonas também integram os objetivos da gerência.