O vereador Eduardo Alfaia (PMN) participou, nesta quinta-feira (23/6), da cerimônia de comemoração de 12 anos de existência do Instituto da Mulher Dona Lindú, localizado no bairro Adrianópolis. O Instituto realiza atendimentos ginecológicos, clínicos, cirúrgicos, obstétricos e neonatal, e é a maior referência em saúde da mulher da região Norte.
“Desde 2010, Dona Lindú tem sido a maior referência em atendimentos específicos ao gênero feminino, o que é um marco na história aqui da nossa região. Além da qualidade e interdisciplinaridade, tem cumprido o objetivo proposto pelo SUS, que é de promover serviços cada vez mais humanizados”, contribuiu Alfaia.
Estiveram presentes também o deputado estadual Dr. Gomes, o representante da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) em Manaus, enfermeiro Edilson Albuquerque, e a representante da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Neide Negreiros. Na ocasião, Alfaia mencionou o Projeto de Lei (PL) n° 685/2021, de sua autoria, criado como justificativa ao grande número de casos de mortes durante o trabalho de parto no Amazonas, que visa garantir as gestantes o direito de decidirem qual o melhor tipo de parto.
“Quantos casos conhecemos de mães que passam dias e até horas em um trabalho de parto, que sofrem pré-eclâmpsia e até chegam a perder o seu bebê, em uma situação que poderia facilmente ser evitada. Por isso, aproveitamos a oportunidade e pedimos apoio aos profissionais da saúde, que lutem para que a saúde da mulher seja preservada e que ela possa optar por ter um parto normal ou cesária”, salientou Eduardo.
O parlamentar defende que precisa existir uma política efetiva que garanta redução da quantidade de bebês natimortos e de mulheres que vêm a óbito devido a obrigatoriedade de levarem adiante um parto normal.
“Devemos desmistificar que a opção por uma intervenção cirúrgica não é humanizada, muito pelo contrário, com o conhecimento que temos hoje na área da saúde e a competência dos inúmeros profissionais, podemos ter um atendimento que venha a suprir as necessidades de cada mãe”, defendeu o autor do PL.
O vereador garante que uma vez aprovado, o texto da matéria não obrigará a tomada de decisão de nenhum dos lados, seja médico ou paciente, tendo em um documento de consentimento todo o esclarecimento necessário para que ambas as partes decidam qual categoria melhor se enquadra naquela situação.
Sobre o IMDL
O Instituto da Mulher Dona Lindú foi inaugurado no dia 17 de junho de 2010, e seu lema é “Acolher e Cuidar” na assistência clínica, e tem prestado de maneira especializada, respeitando a mulher e a criança sob os princípios éticos e morais que regem a prática médica assistencial.
Possui uma extensa lista de certificações, programas, estratégias, selos do Ministério da Saúde (MS), núcleos e projetos institucionais como: a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC); Assistência ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru: 2ª e 3ª Etapas; Qualificação da Atenção Neonatal (QUALINEO); Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (APICEON); Rede Cegonha; Humaniza SUS; Rede de Banco de Leite Humano (rBLH); Programa Palivizumabe; Projeto Causa Raiz; Projeto Vinculação das Gestantes; Projeto Nascer; Projeto Cuidando do Cuidador; Projeto de Musicoterapia no Centro de Pré-Parto, Parto e Puerpério; Cuidado Amigo da Mulher; Serviço de Atendimento à População de Imigrantes; Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS).
Texto: Assessoria do vereador