Procurador-geral da República afirmou que direito das minorias deve ser respeitado na democracia
Não há democracia sem respeito ao direito das minorias e sem tolerância, afirmou o procurador-geral da República e procurador-geral Eleitoral, Augusto Aras, no evento Paz e Tolerância nas Eleições, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Aras defendeu que toda a sociedade participe do processo eleitoral sendo, cada eleitor, um fiscal da cidadania. Também reiterou o compromisso do MP Eleitoral para garantir, ao lado da Justiça Eleitoral, a lisura do processo, evitando abusos de poder econômico ou político e outras vedações legais.
Augusto Aras lembrou que a democracia é o governo dos contrários, que se mantém em permanente tensão e que todos os segmentos da sociedade – sociais, políticos, econômicos, religiosos – têm vez e voz.
Nesse sentido, exaltou a pluralidade como uma das marcas do Brasil que, conforme frisou, foi reforçada pela presença, no evento, de lideranças religiosas que representam diversos segmentos da sociedade. “Nós somos a pátria que reúne todos os povos de todas as nações, de todas as religiões, de todas as ideias”, disse.
Ao frisar o compromisso institucional com o processo eleitoral, o PGR destacou o papel da Justiça e do MP Eleitoral na proteção da democracia. Lembrou que no MP Eleitoral, os ministros do TSE encontrarão “companheiros de fé na democracia, no justo, na tolerância e na igualdade de todos”.
Por fim, reiterou a importância de se buscar o consenso, “para que no ambiente da República o bem-estar social seja seu maior objetivo”.
Durante o evento, representantes de diversas religiões assinaram acordos de cooperação com o TSE para realizar ações e projetos para preservar a normalidade e o caráter pacífico do pleito de outubro.
O acordo faz parte dos esforços do Tribunal juntamente com diversas instituições públicas e privadas do país para garantir o diálogo saudável e o livre trânsito de ideias e propostas dentro do processo eleitoral de 2022.