Com amplo conhecimento da pesca esportiva e praticante da modalidade, o vereador Caio André (PSC), usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta quarta-feira (13/4), para informar aos seus pares da entrada que ele fez sobre o Projeto de Lei (PL), que prevê a conservação do Tucunaré Açu. O PL, que ganhou musculatura após discussões com setores da pesca artesanal, esportiva e profissional, foi iniciado pelo vereador Wallace Oliveira (Pros), e teve a contribuição do vereador Caio André para a finalização, ajustes e posterior indicação a casa.
Símbolo da pesca esportiva e conhecido como “troféu” por pescadores esportivos, o Tucunaré Açu, de nome científico Cichla Temensis, é uma espécie importante para o turismo e o PL ratifica a necessidade da preservação.
“Demos entrada em um projeto de lei para transformar o tucunaré açu, que é o protagonista da pesca esportiva, em um símbolo da pesca e ajudar a auxiliar na conservação deste que é o maior peixe esportivo do Brasil, quem sabe até do mundo. Que traz milhares de turistas para a cidade de Manaus, para o Estado do Amazonas só para tentar realizar a pesca esportiva deste grande troféu”, contou o vereador Caio André.
O parlamentar explicou o PL do vereador Wallace Oliveira e reforçou os pontos importantes que foram ajustados até chegar no projeto atual.
“ O PL do vereador Wallace falava-se em cota zero, o que abrangia todas as espécies. Mas nós, que somos amazonenses, também consumimos esse peixe, inclusive ele é o oitavo mais preferido por nossa população. Diante disso, tratamos de especificar que a espécie mais procurada, que é o grande troféu do pescador esportivo, é o Tucunaré Açu ou Tucunaré Paca, que existe na região de Manaus e que no PL nós delimitamos a conservação. As outras espécies, que não tem grande atrativo para o turismo da pesca esportiva, ficam de fora” explicou.
O vereador finalizou destacando as proibições e períodos de cota zero para o Cichla Temensis. “Neste projeto introduzido na cidade de Manaus, tem um período, de janeiro a março, que traz cota zero para o tucunaré açu e proíbe a captura, mesmo que na pesca esportiva, o transporte e a pesca desta espécie, inclusive a venda. Mas, é válido ressaltar que, as outras espécies, os tipos borboletas, por exemplo, continuam podendo ser comercializados. Essa é uma preocupação salutar uma vez que esse peixe é muito apreciado na nossa culinária e é importante para a população ribeirinha”, finalizou.
Texto: Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM