Há 28 minutos
Por Agência Amazonas
A modalidade esportiva faz parte do Projeto Mais Vida, do Governo do Amazonas
FOTO: Kerolyn Leigue /Seas Mais de 30 jovens do bairro Mutirão e entorno, que participam de atividades no Centro Estadual de Convivência da Família Professora Teonízia Lobo, zona Norte, estão recebendo aulas de skate com o professor Ney Maciel, mais conhecido como ‘Ney Metal’, que é profissional de educação física e skatista, e realiza projetos que ensinam a modalidade esportiva para crianças e adolescentes. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 08h às 11h na pista de skate do Centro.
A modalidade esportiva faz parte do Projeto Mais Vida, do Governo do Amazonas, realizado nos Centros Estaduais de Convivência da Família e no Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci), administrados pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas).
FOTO: Kerolyn Leigue /Seas O foco do projeto é trabalhar a ressocialização da população por meio de atividades esportivas e culturais, de atendimento fisioterápico e psicossocial.
Além de ajudar no desenvolvimento social de crianças e jovens, a modalidade esportiva desenvolve habilidades motoras e todas as formas de equilíbrio.
“Além da parte motora, os jovens aprendem também a parte histórica do skate, que surgiu na Califórnia, na cidade de Santa Mônica”, disse o professor.
Temas transversais
Além de mostrar aos alunos a importância da modalidade esportiva, Ney Maciel aborda outros temas em suas aulas, como o combate às drogas e ao abuso sexual de crianças e adolescente, entre outros. Segundo o professor, a intenção é promover a inclusão e transformação social de crianças e adolescentes.
“Muitas vezes, o skate é visto como esporte marginalizado. No entanto, é um esporte bonito de se ver, ajuda as crianças a desenvolver habilidades motoras e as agregam em vários movimentos”, enfatizou.
Ney Maciel é autor do projeto ‘Skate Terapia’, criado com o nome de skate pedagógico, em 2012, quando realizava trabalhos de habilidades motoras em crianças com problemas de ordem neurológica como paralisia cerebral, autistas, além de crianças com comprometimento nas habilidades motoras, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, no bairro Santo Antonio, Zona Oeste.