Craques do Cophasa – Fotos de Rudson Renan/FaarComo incentivo ao esporte de base, o Governo do Amazonas anunciou, na terça-feira (17/05), o Campo do Cophasa como novo núcleo do Projeto Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci). Com 220 crianças e jovens, de 5 a 20 anos, o espaço na zona oeste terá aulas de futebol de campo coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar).
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Por Agência Amazonas
Novo núcleo do Pelci atende 220 crianças e jovens com aulas de futebol de campo
Craques do Cophasa – Fotos de Rudson Renan/FaarAs aulas de futebol acontecem nas segundas, terças e quintas-feiras, com turmas de alunos de 5 a 13 anos e de 14 a 20 anos. O horário das aulas é das 18h às 21h. Os mais jovens treinam nas segundas e terças-feiras, das 18h às 19h15; nos mesmos dias, a equipe de 14 a 20 anos entra logo na sequência, no horário das 19h30 às 21h. Nas quintas-feiras, das 18h às 19h15, a turma de 14 a 20 anos realiza mais uma atividade semanal.
“De uma forma especial estamos fomentando o projeto Craques do Cophasa, estamos abraçando essas crianças com o Pelci. Sabemos que o Pelci abrange não só o alto rendimento, mas também o esporte comunitário. Assim, cada real aplicado no esporte serve para contribuir com a segurança pública, porque com certeza sairão daqui campeões, seja no esporte ou na cidadania”, disse Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.
Monitora do projeto, Ana Beatriz Maciel foi contratada pelo governo para atuar profissionalmente à frente do projeto. “É uma satisfação ver que começamos com cinco alunos e hoje temos mais de 200 inscritos. Estamos aqui para trazer esporte, educação, trazer lazer e, principalmente, tirar jovens e adolescentes da rua”, apontou a profissional.
A estrutura que o Pelci oferece ao novo núcleo conta com bolas de futebol, cones, bambolês, kit apito e cartões, bomba de encher bola, rede de futebol, colete e rede de proteção.
Eglantina Soares e filho Pedro no Pelci – Foto de Mauro Neto/FaarInício de um sonho
Buscando contribuir para a formação de novos atletas, a professora contou como começou a iniciativa do projeto. “Começamos o projeto um pouco antes da pandemia, no início tínhamos cinco alunos, todos goleiros, aí passou o tempo, conversei com pessoas que organizam o tempo no campo, reservamos alguns horários e retomamos o projeto. Foi quando voltamos com força total em fevereiro deste ano, com intuito de promover uma ação que oferecesse oportunidade no esporte”, disse Ana Beatriz.
Ana Beatriz Maciel, monitora do projeto – Foto de Rudson Renan/FaarMoradora do bairro Nova Esperança, há mais de 30 anos, Eglantina Soares comemorou as novas vagas disponibilizadas pelo projeto. “Estou muito feliz, porque não tínhamos algo assim antes e isso incentiva as crianças a não estarem na rua. O esporte traz educação, é um incentivo para os jovens sonharem, ainda mais para o meu filho que ama o futebol e deseja ser jogador um dia”, comentou.