As beneficiárias da iniciativa são as estudantes com dificuldade de comprar os absorventes, devido a questões socioeconômicas (extrema pobreza, pobreza e baixa renda)
As beneficiárias da iniciativa são as estudantes com dificuldade de comprar os absorventes, devido a questões socioeconômicas (extrema pobreza, pobreza e baixa renda).
“Além de ser uma questão de saúde pública, o programa cria oportunidades para que haja igualdade. Uma em cada quatro meninas falta à aula porque não tem condições de manter a higiene durante o período menstrual, o que leva à evasão escolar”, disse a secretária estadual de assistência social Alessandra Campêlo.
A pobreza menstrual é a falta de acesso a itens básicos de higiene no período menstrual. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que uma em cada dez meninas falta à escola durante a menstruação.
No Brasil esse índice é ainda maior: uma em cada quatro mulheres já faltou à aula por não poder comprar absorventes. Pior: 48%, isto é, quase metade destas, tentou esconder que o motivo foi a falta de absorventes.
A vida estudantil das meninas que menstruam também é afetada, uma vez que 45% delas acreditam que não ir à aula por falta de absorventes impactou negativamente o seu rendimento escolar.
Na próxima etapa, a distribuição será no interior do estado.