A Academia Amazonense de Música foi fundada no ano de 2018, na capital amazonense, e atualmente é presidida pelo barítono Josenor Rocha. Com o objetivo de pulverizar a atuação intelectual e política dos Músicos do Amazonas, em diversos segmentos da sociedade, é um órgão autônomo devidamente reconhecido pelo Estado, podendo exercer papeis decisivos na construção de políticas públicas afirmativas para o setor musical, além de realizar projetos de cunho educacional e humanitário.
O professor adjunto Bruno Bastos do Nascimento e a professora titular Rosemara Staub de Barros, da Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Faartes/Ufam), tomaram posse como membros efetivos da Academia Amazonense de Música, em solenidade realizada no Teatro Amazonas, nesta sexta-feira, dia 25 de novembro.
Na Academia Amazonense de Música, o professor Bruno Nascimento ocupará a cadeira nº 5, que tem Lindalva da Silva Cruz como patrona. O docente é lotado desde 2010 na Faartes/Ufam, possui doutorado em Regência Orquestral pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA); Mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Missouri, Columbia (MU); e Graduação em Regência pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Bruno Nascimento
Rosemara Staub
Nascimento tem grande experiência em ópera e repertório sinfônico, atuando à frente de orquestras no Brasil, Estados Unidos e Europa. Recentemente, foi finalista em duas competições de regência em Viena (Áustria) e em Cascais (Portugal), além de participar da produção de “Don Giovanni” na Saluzzo Opera Academy, na Itália, em agosto de 2022. Para 2023, Nascimento tem compromissos em Salvador, Los Angeles, Cidade do México e Berlim.
Possui doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP – 2002), Mestrado em Artes (Música) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP – 1996) e graduação em Educação Artística (Música) pela Faculdade de Artes Santa Marcelina (1980/1982).
A professora Rosemara Staub tomará posse na cadeira nº 33, cujo patrono é Klinger de Souza Araújo. Ela é docente titular da Ufam, lotada desde 1990 na Faculdade de Artes, e atua como pesquisadora do Mestrado Profissional em Artes (Prof-Artes) – IES Associada UFAM/UEA e do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA).
Durante sua carreira profissional, foi Coordenadora Acadêmica (pro-tempore) da Faartes (04 a 05/2017); coordenou as turmas de primeira licenciatura em Música do Plano Nacional de Formação de Professores para a Educação Básica (Parfor) no interior do Amazonas (2010/2017); coordenou o curso de Música da Ufam (2012/2013) e o Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (2010/2012); foi diretora da Faartes (2017/2021) e presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM – 2020/2021). É membro associada na SBPC, ABEM, FLADEM, ANPPOM, ABET, MANUSCRÍTICA e FAEB.
É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Música na Amazônia e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Processos de Criação em Arte. Na pesquisa, têm experiência na área de Artes, com ênfase em Arte-Cultura, Arte-Educação, Artes Visuais e Educação Musical, atuando, principalmente, nos temas de pesquisa: Processos de Criação, Crítica Genética, Arte-Educação, Semiótica da Cultura e Educação Musical.