Há 40 minutos
Por Agência Amazonas
Capacitação visa profissionalizar pessoas privadas de liberdade (PPLs) para trabalharem após o cumprimento de suas penas
FOTOS: Divulgação/SeapOs programas de ressocialização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), continuam transformando a vida dos reeducandos no sistema prisional. Desta vez, 20 reeducandos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no Km 08 da BR-174, iniciaram nesta semana o curso de Elétrica Básica, com o objetivo de profissionalizá-los para trabalharem após o cumprimento de suas penas.
A capacitação faz parte do programa Conhecimento que Liberta em parceria com a empresa terceirizada Reviver e também com a Segura Educação Profissional.
O curso tem carga horária total de 40 horas, dividido entre aulas práticas e teóricas que abordam conteúdos sobre grandezas elétricas, circuito elétrico, eletromagnetismo, capacitores, indutores e resistores. As aulas práticas serão ministradas na própria unidade, por meio de trabalhos no local.
O coronel Paulo César, secretário titular da Seap, afirma que essa iniciativa faz parte do compromisso do Governo do Estado com a secretaria a fim de oportunizar mais capacitações aos reeducandos.
“Com a conclusão, as Pessoas Privadas de Liberdade (PPLs) podem realizar serviços nas unidades prisionais sempre que solicitados ou até mesmo passar a integrar futuramente o programa de ressocialização da Seap, Trabalhando a Liberdade e terem uma profissão para retornarem ao convívio social”, disse.
O diretor do Compaj, Felipe Abreu, destacou a importância desta iniciativa na unidade. “Esse curso gera uma profissão e um sentido para a vida deles, e é por meio dessas ações que podemos provar que é possível ressocializar por meio da capacitação profissional”, disse.
O interno Hariel (nome fictício), disse que está ansioso para aprender mais sobre a área da elétrica, e afirma que já realizava serviços autônomos antes de entrar no sistema penitenciário.
“Espero aprender muito nesse curso porque já tenho conhecimento da prática e estou em busca de aperfeiçoar as minhas habilidades, além de poder mostrar pra minha família que eu sou capaz de seguir uma nova vida por meio do trabalho”, contou.
Após finalizarem a capacitação em março deste ano, os reeducandos ganharão certificados reconhecidos pelo Ministério de Educação (MEC).