Há 32 minutos
Por Agência Amazonas
Manhã na EE Joana Rodrigues Vieira foi marcada por apresentações, declamações de poesia, jogral e outras atividades
Homenagem às mães dos alunos matriculados na unidade escolar. Foto: Eduardo Cavalcante/Seduc-AMPara celebrar o Dia das Mães, comemorado no domingo (08/05), a Escola Estadual (EE) Joana Rodrigues Vieira – referência no ensino para alunos com deficiência visual – promoveu, nesta sexta-feira (06/05), uma homenagem às mães dos alunos matriculados na unidade escolar. A manhã foi marcada por apresentações, declamações de poesia, jogral e outras atividades.
A homenagem é parte do reconhecimento às mães, que muitas vezes abdicam das suas atividades, como estudos e trabalho, para se dedicar integralmente ao desenvolvimento de seus filhos.
A gestora da unidade escolar, Cláudia Guedes, parabenizou a todas as mães e servidoras pela data. “Hoje é um dia muito especial, pois os nossos alunos homenagearam aquelas que se dedicam integralmente aos filhos que são deficientes visuais. Muitas das vezes, são essas mães que, obstinadas, ultrapassam as dificuldades e insistem em priorizar o desenvolvimento dessas crianças”, explicou.
Mãe da pequena Eduarda, Amapola Araújo, ficou emocionada com as apresentações. “Ser mãe é um sentimento muito especial, porque é um amor diferente de tudo que possa existir. Esse é o meu primeiro Dia das Mães na escola da filha, estou muito feliz em acompanhar o desenvolvimento da minha filha aqui na unidade escolar”, mencionou Amapola.
Vania Veras, mãe da estudante Nicole, que estuda desde os seis meses na EE Joana Rodrigues, conta sobre a trajetória ao longo dos anos. “Hoje a Nicole tem 10 anos, e eu pude acompanhar de perto o seu crescimento. Foram muitas emoções e desafios, e durante essa homenagem eu pude recordar um pouco de todas essas lembranças”, finalizou.
Referência
Há 30 anos oferecendo um serviço de apoio pedagógico para estudantes cegos e com baixa visão, a EE Joana Rodrigues Vieira é a única unidade de ensino da rede pública do Amazonas a trabalhar, exclusivamente, a educação inclusiva, oferecendo ao aluno deficiente visual, o ensino do braile e do sorobã (instrumento utilizado para fazer cálculos).
A escola recebe alunos a partir de 6 meses de idade e, até os 3 anos, as crianças são direcionadas a focar na estimulação precoce, enquanto que os alunos de 4 e 5 anos fazem o pré-escolar, e os estudantes de 6 anos iniciam a alfabetização.