Fotos: Divulgação/SeducA Escola Estadual Dorothea de Souza Braga, localizada em Japurá (a 744 quilômetros de Manaus) foi nota 7,2 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), no Ensino Fundamental Anos Finais, que corresponde do 6º ao 9º ano. O município ficou entre as cinco melhores coordenadorias regionais do Amazonas, ao lado de Anori, Juruá, Novo Airão e Rio Preto da EvaA unidade escolar já é referência em projetos que colocam os alunos como protagonistas.
Para alcançar os resultados positivos, a equipe pedagógica realizou reuniões de sensibilização sobre a importância da avaliação para o sistema educacional com as famílias dos alunos. Juntamente com a Coordenadoria do município, foram feitas ações para o melhor aproveitamento das iniciativas já impostas pela Secretaria de de Estado de Educação e Desporto, como o “Contraturno Digital”, “Aula em Casa”, os livros Avalia Brasil, simulados, “Hora de Avaliar”, dentre outros.
A escola já é referência na comunidade, por ser ativa em projetos que colocam os alunos como protagonistas, adiantando o que preconiza o Novo Ensino Médio. A metodologia foi tão positiva que a unidade se destacou , também, nos Ensino Fundamental Anos Iniciais, com nota 7,7, a segunda melhor do Amazonas.
Destaques em Japurá
Os estudantes vem dando visibilidade a escola no âmbito estadual há alguns anos, em 2019, a escola ficou entre as três melhores do Amazonas nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática (Obmep). No mesmo ano, uma estudante ganhou o título de melhor redação sobre “Mulheres na Sociedade”, em um concurso municipal. O projeto “Eu sou Escritor” tem proporcionado aos estudantes a oportunidade de lançarem livros autorais para a própria escola.
Jucimar Maciel, gestora da EE Dorothea Braga, diz que ficou feliz com o resultado alcançado pela escola. “É um misto de sentimentos inexplicáveis que nos encoraja a enfrentar essa árdua profissão, que nos leva a acreditar sempre que através da educação tudo é possível. E, lógico, sem apoio dos pais e dos professores, esse reconhecimento não seria possível”, pontuou a gestora.
A meta consiste nos resultados de várias diretrizes e a escola deve ter 80% de participação dos alunos na prova do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A nota não pode ser menor que a série histórica da escola e nem menor que a nota estimada pelo estado.
A Escola Estadual Raimundo Roberto, sediada no município, também está na lista de melhores resultados no Ensino Fundamental Anos Finais. Ela figura em terceira posição na relação de unidades escolares que alcançaram a meta pactuada pelo Ideb, em 2021, do 6º ao 9º anos.
“Nossa preparação com os alunos iniciam desde que este é matriculado na escola, os pais são comunicados que os filhos, além das aulas durante a semana, terão aulas aos sábados. Após conquistarmos os pais, passamos a conquistar nossos alunos para que fiquem cientes que terão aulas aos sábados, para reforçar os conteúdos passados durante a semana”, explica Lúcia.
Foto: Divulgação/SeducMelhores Índices do interior
A Escola Estadual Capitão-General Mendonça Furtado, no município de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) teve nota 8,1 no Ideb. A escola foi a primeira no ranking do Amazonas, dos Anos Iniciais 1º ao 5º anos, do Ensino Fundamental. A gestora da unidade escolar, Lúcia Macedo, diz que o sentimento é de gratidão, principalmente aos alunos, professores e família.
O Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Parintins (a 369 quilômetros da capital), teve a melhor pontuação do Ensino Médio no interior, ocupando o 2º lugar no ranking a nível estadual, com a nota de 5,5.
A gestora acrescenta que a metodologia é focada no reforço e estímulo. “É a oportunidade de consolidar o que foi ensinado e ainda realizar simulados de Língua Portuguesa e Matemática e, além disso, são feitas as correções comentadas pelos professores”, ressalta.
O post Escolas de Japurá superam metas de Ideb previstas pelo MEC apareceu primeiro em Agência Amazonas de Notícias.
Dorinilce Shoji, coordenadora pedagógica da unidade, diz que o resultado é fruto da dedicação coletiva. “Foram meses de trabalho intensos dedicados à aprendizagem dos alunos, almejando dominar os descritores que a prova exigia, como a leitura proficiente, que permite alcançar os níveis mais altos dessa habilidade, levando os alunos a descartar os aspectos que poderiam induzir ao erro das questões”, pontua.