Oficina de Procedimentos Operacionais Padrões (POP). FOTOS: Divulgação/Seduc-AMA escola é, reconhecidamente, um espaço que desempenha um papel importante na rede de proteção a crianças e adolescentes. Sob esta ótica, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto promoveu, na terça-feira (05/04), a oficina de Procedimentos Operacionais Padrões (POP), abrangendo procedimentos voltados ao acolhimento e notificação de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Há 47 minutos
Por Agência Amazonas
Atividade foi a primeira e deve ser integrada às ações da Secretaria de Educação
Para saber como receber a informação e como lidar com ela, os 34 gestores da Coordenadoria Distrital de Educação 04, que concentra escolas estaduais da zona centro-oeste, foram os primeiros a receberem as formações, em ação coordenada pela Secretaria Executiva Adjunta da Capital.
A atividade buscou intensificar ações preventivas e formativas e tem como base o fato de que, em muitos casos, o ambiente escolar é onde a vítima se sente segura para revelar a violência sofrida em casa ou em outros espaços.
“Não há outra forma de solucionar situações como esta, precisamos do diálogo, da parceria dos nossos profissionais e da orientação correta. O POP foi pensado realizando estudos de casos de acordo com a realidade dos nossos estudantes, buscando assim identificar casos de violência para que sejam tratados de forma adequada”, completou.
A secretária executiva adjunta da Capital, Arlete Mendonça, ressalta a importância de saber qual o encaminhamento dar aos casos que chegam às escolas.
Segundo a gestora da Escola Estadual (EE) Fueth Paulo Mourão, Márcia Fernanda Costa do Nascimento, a escola é, muitas vezes, o espaço de segurança dos estudantes.
De acordo com a gestora Vanda Mara, da Escola Estadual (EE) Presidente Castelo Branco, a oficina é uma grande ferramenta para lidar com ocorrências desta natureza. “Momentos como esses nos estimulam e nos impulsionam a estar cada vez mais próximos dos alunos, a ouvi-los, a acolhê-los e a estar preparados a orientá-los ao se depararem com situações de violência. Logo, a experiência foi de muito aprendizado”, explicou a gestora.
“É nosso papel enquanto cidadãos e nosso papel social enquanto escola proteger e acolher esta vítima, visto que somos uma das principais instituições que compõem a rede de proteção à infância e adolescência. Dessa forma, formações como esta nos proporcionam as orientações corretas, as reflexões necessárias e as discussões sobre como proceder diante de uma sinalização de violência, dando apoio e proteção à criança e ao adolescente”, pontuou a gestora.