FOTOS: Divulgação/Prodam
Os dados mais recentes do Comitê Gestor da Internet do Brasil apontam que o telefone celular é o principal dispositivo utilizado para acessar a rede mundial de computadores, atingindo 99% da população usuária de Internet com dez anos ou mais. Diante dessa realidade, a especialista em segurança da informação da Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam), Lilian Gibson, alerta para a importância de se manter em segurança os aparelhos celulares.Orientações buscam ensinar a usar o celular de modo seguro
Cuidados
“A verdade é que hoje fazemos praticamente tudo com smartphones. Pagamos contas, tiramos fotos, conversamos com parentes e amigos, trocamos e-mails corporativos, navegamos nas redes sociais. Por tudo isso, a quantidade de dados pessoais que está contida nesses aparelhos é incalculável. Não à toa, eles passaram a ser um dos principais alvos de cibercriminosos”, explicou.
“Tenha com o seu celular o mesmo cuidado que você tem com sua carteira de documentos e de dinheiro. Se você perder seu aparelho ou for furtado, o transtorno pode ser ainda maior do que perder a carteira”, disse.
De acordo com a especialista, existe uma série de ações que os usuários podem tomar para manter o smartphone em segurança. A primeira e a mais básica é cuidar da integridade física do aparelho.
Segundo Lilian, depois de cadastrar uma senha forte de bloqueio do celular, a segunda ação é instalar um antivírus no aparelho. “Hoje já existem soluções gratuitas eficientes que varrem constantemente o celular a fim de procurar, prevenir e detectar ameaças cibernéticas”, explicou.
Sobre a segurança lógica, Lilian explica que apenas o básico já não é mais suficiente. “Até um tempo atrás, achávamos que o celular, apenas por estar bloqueado, já estava seguro. Hoje sabemos que os criminosos estão cada vez mais organizados e utilizam golpes sofisticados, por isso é importante adicionar outras camadas de proteção”, afirmou.
Para a especialista da Prodam, todos esses cuidados são essenciais e se somam ao uso inteligente do aparelho. “Não clicar em links desconhecidos; evitar acessar a Internet de redes WiFi públicas; observar se o site tem o cadeado no lado superior esquerdo do navegador, principalmente ao acessar instituições bancárias ou quando for fazer compras on-line; e definir limites para as operações bancárias. Essas são as dicas básicas, mas que sempre funcionam”, alertou.
Outras ações importantes são manter sempre aplicativos e sistema operacional atualizados, acionar a autenticação em duas etapas para serviços de mensagens como e-mail e Whatsapp, utilizar aplicativos para gerar senhas e passar a utilizar cofres de senhas.
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Segundo Lilian, uma prática que muitos estão adotando é manter um aparelho ou tablet em casa para determinadas operações. “Não é muito prático, mas em determinadas ocasiões, pode salvar sua conta bancária e dores de cabeças futuras”, finalizou.