FOTO: José Narbaes/IpaamO Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) realizou audiência pública, neste sábado (26/03), no bairro Puraquequara, zona leste de Manaus, para apresentar à comunidade os Estudos de Impactos Ambientais e o Relatório de Impactos Ambientais (EIA/RIMA) referente a atividade de extração de argila para fabricação de cimento pela empresa Polimix Ltda.
Há 10 horas
Por Agência Amazonas
Moradores do entorno participaram do evento e apresentaram seus questionamentos
“O EIA/RIMA é elaborado por uma equipe multidisciplinar contratada pela empresa responsável pelo empreendimento. Feito isso, o estudo é apresentado ao Ipaam, órgão estadual que licencia esse tipo de empreendimento, lá uma outra equipe multidisciplinar analisa o documento. Só assim, a atividade será aprovada, reprovada ou aprovada com restrições”, afirma a analista ambiental do Ipaam, que presidiu a mesa julgadora do processo de licenciamento, Maria do Carmo Santos.
Os estudos realizados tem a finalidade de identificar possíveis danos ao meio ambiente e apresentar medidas para mitigar, sanar ou solucionar esses danos.
Lídia, 55 anos, professora e moradora do Puraquequara reconheceu o trabalho do Ipaam. “É muito importante ter eventos como esse, promovidos para escutar a comunidade, parabenizo o trabalho do Ipaam, que mesmo com pouco recurso humano tem buscado cumprir seu papel junto à comunidade”, disse.
Uma das etapas desse processo é a apresentação desse estudo para a comunidade que reside no entorno da área que está sendo explorada, por meio de audiência pública. Após a apresentação dos estudos, a comunidade pôde tirar dúvidas sobre os possíveis impactos do empreendimento na região.
O Ipaam auxiliou a comunidade com as questões e ouviu as críticas dos comunitários relacionadas ao licenciamento da atividade, ao final da audiência o Instituto colocou-se à disposição da comunidade, caso seja necessário uma nova audiência.
O diretor jurídico e representante do Ipaam na audiência, André Chuvas, esteve presente e agradeceu a presença de todos que compareceram à audiência. “É de extrema importância que haja essa conversa com a comunidade, para que esse tema seja discutido de forma clara e objetiva”, ressaltou.