FOTO: Michael Dantas/Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaO Festival Amazonas de Ópera (FAO) chega à 24ª edição no palco do Teatro Amazonas e movimenta a cadeia produtiva da cultura, entre artistas, músicos e trabalhadores, além de fomentar o turismo e a geração de emprego e renda no Estado. Aproximadamente 100 profissionais trabalham para o festival na Central Técnica de Produção (CTP), que abriga o acervo de materiais utilizados nos eventos promovidos pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Economia Criativa do Amazonas.
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Por Agência Amazonas
Profissionais amazonenses somam na construção do festival
“É um evento que gera emprego além do palco, nos bastidores, no corpo técnico, na mão de obra operacional e no entorno do Teatro Amazonas, com a presença de trabalhadores informais. Desta forma, o turismo também é aquecido, gerando uma demanda maior em hotéis, o que fortalece o nosso potencial turístico e cultural”, afirma o titular da pasta.
O secretário Marcos Apolo Muniz enfatiza que o festival aumenta o fluxo econômico no Amazonas.
“São costureiras, contrarregras, aderecistas, setor de limpeza, camareiras, ou seja, há uma geração de economia criativa, sim. Todos estavam parados há dois anos, então, com o retorno, o Estado ganha muito, tanto o trabalhador amazonense quanto o turismo”, comenta Cieny.
Produção
A gerente da CTP, Cieny Farias, acrescenta que o local emprega profissionais de diferentes áreas de atuação.
A assinatura do figurino é de Melissa Maia, também amazonense. Ela lembra que iniciou a carreira no festival.
Figurinos e cenografia
FOTOS: Michael Dantas/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa Neste ano, um dos espetáculos mais aguardados do FAO, “O Menino Maluquinho”, vai contar com um elenco e mão de obra 100% amazonense. Na área das costureiras, 25 profissionais locais trabalham na produção dos figurinos da obra de Ziraldo.
Na cenografia, o aproveitamento da mão de obra amazonense também prevalece.
“Ao longo de 20 anos trabalhando no FAO, já fui estagiária de figurino, fiz maquiagem, figuração, participei de espetáculos. Hoje, retornar com o festival presencial, assinando um figurino, é muito gratificante, e assume uma importância ainda maior por gerar emprego e renda a muitas pessoas”, destaca Melissa.
FOTOS: Michael Dantas/Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaFestival
O FAO vai acontecer entre os dias 29 de abril e 31 de maio, na capital e interior. A programação conta com atrações gratuitas e, para as obras pagas, os ingressos estão à venda em www.bilheteriadigital.com e na bilheteria do Teatro Amazonas.
FOTOS: Michael Dantas/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa“Entre serralheiros, marceneiros e outros profissionais, 20 pessoas, que, durante dois anos, ficaram sem trabalho, atuam na cenografia. Hoje, esses pais de família estão muito felizes com o retorno do festival tão esperado, não apenas pelo público, como para todos os envolvidos”, comemora o técnico de cenografia, Fred Márcio dos Santos, que já atuou em 20 edições do FAO. “Voltamos a transformar os sonhos em realidade”.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC). O projeto, aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura, tem patrocínio master do Bradesco e patrocínio da Innova.
Cinco óperas, recitais, concertos, workshop e encontro de economia criativa estão na agenda do evento. A programação inclui atrações no Teatro Amazonas, Teatro da Instalação, centros culturais Palácio da Justiça e Palácio Rio Negro e também no interior. As estreias das óperas vão ser transmitidas pela TV Encontro das Águas e nas redes sociais da @culturadoam.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.
Bradesco e cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.