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Por Agência Amazonas
Sucesso de crítica e público, 24º FAO finalizou a edição deste ano com a apresentação da obra de Verdi, ‘Il Trovatore’, no Teatro Amazonas, nesta terça (31/5)
FOTO: Michael Dantas e Antônio Lima/Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaEm 2023, o Festival Amazonas de Ópera (FAO) completa 25 anos e o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, prepara uma série de novidades para o maior evento do gênero na América Latina, que inclui títulos inéditos e a presença de diretores de casas de ópera europeias e latinoamericanas em Manaus, pela primeira vez.
A 24ª edição do FAO chegou ao fim nesta terça-feira (31/5), com a apresentação da obra de Verdi, ‘Il Trovatore’, no Teatro Amazonas. Sucesso de público e crítica, a edição deste ano apresentou cinco óperas, em inglês, português, italiano, além de workshop, masterclass, concertos, recitais, Encontro de Economia Criativa e apresentações no interior do Estado, com teatro de marionetes. A programação do Festival incluiu apresentações pagas e gratuitas.
Para os 25 anos do FAO, o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, adianta que o Amazonas irá sediar, pela primeira vez, a assembleia geral da Ópera Latinoamérica (OLA).
“Contamos com o apoio do governador Wilson Lima que entende, assim como nós, a importância deste Festival que se coloca como o maior do mundo lírico na América Latina”, ressalta Marcos Apolo. “O que nos dá o status necessário para receber também o maior evento do gênero, que é a assembleia da OLA, no ano que vem”, afirma o secretário que também assina a direção geral do FAO.
Partitura restaurada
A diretora executiva do Festival, Flávia Furtado, revela que para a 25ª edição prepara muitas novidades, entre elas a estreia de uma ópera brasileira. “Um dos títulos eu vou falar: “O Contractador de Diamantes” de Francisco Mignone, uma grande ópera brasileira, um resgate que o maestro Luiz Fernando Malheiro levou anos para conseguir restaurar a partitura, com o apoio da Academia Brasileira de Música”, disse a diretora executiva.
Essa será a primeira grande coprodução entre o Governo do Amazonas, o Theatro Municipal de São Paulo e o Palácio das Artes de Minas Gerais. A ópera, baseada na peça de Afonso Arinos sobre a exploração das minas de diamantes no interior mineiro no século 18, estreou em São Paulo em 1924.
FAO constrói geração de fãs
FOTO: Michael Dantas e Antônio Lima/Secretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaBruno Miranda é um dos apaixonados pelo FAO. Nesta edição, o historiador cultural foi para todas as óperas. Ao longo dos 25 anos do Festival, ele garante que já assistiu, pelo menos, 50 apresentações, sempre acompanhado da mãe, num local especial na plateia.
“Minha companhia de óperas é minha mãe e nesse lugar consideramos ‘nosso’. Lá assistimos boa parte dos Festivais de Ópera, já tem nossa marca. É o nosso preferido”, relata o historiador.
Sobre a expectativa para os 25 anos, Bruno revela seu maior desejo. “Sem dúvidas, sei que já teve, mas não assisti, a montagem de La Gioconda de Amilcare Ponchielli, aqui no Teatro Amazonas é meu sonho dourado”.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da AADC. O projeto, aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura, tem patrocínio master do Bradesco e patrocínio da Innova.
Bradesco e cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.