Fisioterapeuta Alessandra Backsmaann, de 37 anos. FOTOS: Divulgação/FaarNo Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta terça-feira (08/03), a Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar) assinala a importância da mulher quanto profissional e provedora da família. Como representante da força das mulheres na linha de frente no projeto RespirAR, a Fundação destaca a história da fisioterapeuta Alessandra Backsmaann, de 37 anos.
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Por Agência Amazonas
Há mais de 10 anos atuando como fisioterapeuta, Alessandra Backsmaann conta com orgulho sobre sua força para enfrentar os desafios
Com mais de 10 anos na profissão, Alessandra escolheu seguir a carreira após acompanhar o pai, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisou de reabilitação por meio da fisioterapia. “Acompanhei toda reabilitação do meu pai, e desde então eu sabia que essa era área que eu queria para minha vida”, comentou.
A profissional faz parte do quadro de 68 fisioterapeutas, destes sendo 52 mulheres, que compõem o projeto que reabilita pessoas com sequelas da Covid-19. A iniciativa, idealizada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, é coordenada pela Faar e Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
“O meu maior desafio durante a pandemia, como mulher, era dar conta da casa e dos filhos, eu tinha uma bebê recém-nascida, que precisava de mim. Quando ela completou 2 meses fui convocada pelo Ministério da Saúde para trabalhar em um dos hospitais de campanha, e prontamente aceitei, por amor à minha profissão. Ser mulher é isso, é fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas tudo com coragem e dedicação”, ressaltou a fisioterapeuta.
Linha de frente
Toda profissão tem seus desafios, e para Alessandra não foi diferente. Atualmente mãe de três filhos, em 2020, a fisioterapeuta trabalhou em hospitais de campanha que recebiam pacientes com Covid-19, época que engravidou de sua filha caçula.
“Fazer parte do RespirAr é uma grande satisfação, posso acompanhar e fazer parte da história de superação de muitos pacientes, principalmente de mulheres, que são maioria no projeto. Eu me sinto realizada em poder ajudar outras mulheres a voltarem a ter uma vida normal a realizarem suas atividades diárias”, conclui a profissional.
Atuação no RespirAR
Em seis meses da ampliação, o projeto ultrapassou, em fevereiro, a marca de mais de 75 mil atendimentos.