FOTOS: Lívia Nefertiti/FEIO Governo do Amazonas, por meio da Fundação Estadual do Índio (FEI), realizou ontem e hoje (29 e 30/03), o 1º Fórum Estadual das Federações Indígenas do Amazonas. O evento contou com a participação de 15 representantes indígenas do Amazonas e, também, de outras instituições do governo.
Há 10 horas
Por Agência Amazonas
Evento realizado pelo Governo do Amazonas encerrou nesta quarta-feira (30/03)
“Tivemos um ótimo encontro com os parentes, entregamos o esclarecimento e orientação para que possamos atender suas demandas. No debate, esclarecemos dúvidas e tomamos conhecimento das suas situações”, comentou.
Segundo o diretor-presidente da FEI, Zenilton Mura, a presença dos 15 coordenadores de federações indígenas foi um progresso para a criação de novos projetos.
Para a representante indígena, Marlene Kulina, a reunião direta com os líderes indígenas deu visibilidade necessária para os pedidos e demandas dos povos indígenas.
Fórum — A realização do evento, que teve também a apresentação musical do grupo indígena Votmakum, foi possível pelo acréscimo no orçamento da instituição de R$ 10 milhões, assegurados pelo governador Wilson Lima, juntamente com a dotação de R$ 7 milhões para o exercício deste ano, que resultou no orçamento da FEI de R$ 17 milhões. Esse valor é destinado, justamente, a ações voltadas aos povos indígenas, com investimento no desenvolvimento cultural e econômico das populações, tornando possível o encontro das etnias no fórum para discutir suas demandas.
Parceiros – O encontro recebeu representantes da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Agência de Desenvolvimento e Fomento do Amazonas (Afeam), Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Secretaria de Estado de Educação e Desporto; além do Comitê Regional e Global para Parcerias com Povos Indígenas e Outras Populações Tradicionais da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force).
“As palestras nos abriram os olhos e a mente para que possamos saber e entender como funciona o sistema, para que nossos parentes possam solicitar as demandas. Esse projeto foi essencial para que o estado pudesse ouvir e entender a necessidade de cada um de nós, que estamos representando nosso povo”, comentou.