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Por Agência Amazonas
Município recebeu ajuda humanitária de três mil cestas básicas, além de insumos hospitalares e medicamentos
FOTO: Divulgação/Defesa CivilO Governo do Amazonas iniciou de forma emergencial uma operação para atender 1,3 mil famílias afetadas pela chuva em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). Até esta quarta-feira (06/04), o município havia recebido três mil cestas básicas, além de insumos hospitalares e medicamentos que darão suporte na assistência.
De acordo com a Defesa Civil, os órgãos alinharão um plano para a distribuição das cestas a ser iniciada nesta quinta-feira (07/04). Os alimentos foram armazenados em um depósito e uma estrutura será montada para atender a população atingida.
Tanto os alimentos, encaminhados pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), quanto os materiais hospitalares e remédios disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-AM) chegaram ao município nesta terça-feira (05/04).
Ao município, o Governo do Estado destinou mil frascos com hipoclorito e 29 mil luvas de procedimentos, além de diversos medicamentos como Azitromicina, Albendazol, Metoclopramida, Metronidazol, sais para reidratação e Sulfametoxazol.
Repasse
Além da ajuda humanitária, o governador Wilson Lima anunciou o repasse de R$ 1 milhão para a Prefeitura de Parintins reparar os danos causados pela chuva. Na segunda-feira (04/04), o governador e secretários de Estado, acompanhados do prefeito Frank Bi Garcia, estiveram nas áreas afetadas para fazer um levantamento dos estragos.
Temporal
O volume de chuva registrado em Parintins no último domingo é o maior em 10 anos, segundo a Prefeitura do município. As equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas e da Defesa Civil do município realizaram o resgate das famílias que estavam em áreas de risco.
Mais de 1.300 famílias sofrem os impactos de mais de 15 horas de chuvas intensas, que resultaram em alagamentos e deslizamentos de terra em 15 bairros da cidade
Os bairros com o maior número de residências alagadas são Itaúna I, com 400 moradias, e Itaúna II, com 300. A orla da cidade e a Praça Comunas apresentaram danos estruturais. Também foi registrado queda de muros de arrimo e abertura de cratera, entre outras ocorrências. Também houve um desbarrancamento em um trecho da Estrada do Matadouro.