Há 24 minutos
Por Agência Amazonas
Em reunião na Sedecti, representantes do governo sul-coreano fizeram o convite para o Amazonas apresentar seus produtos ao mercado asiático
FOTO: Guilherme Oliveira/SedectiO Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), poderá contar com um espaço físico como ambiente de negócios na Coréia do Sul. A informação foi dada pelos representantes do Consulado da Coreia e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Korea (CCIBK), em visita, ocorrida na tarde desta terça-feira (12/04), à Secretaria.
Segundo os visitantes, o encontro teve como objetivo, aproximar mais o Amazonas e o Brasil da Coréia do Sul, levando informações sobre as indústrias, o comércio, serviços, e mostrando todo o potencial que o Amazonas e o Brasil tem hoje e apresentar para investidores daquele país asiático.
Participaram da reunião, as equipes dos Departamentos de Atração de Investimentos e Comércio Exterior (Daice), de Controle de Incentivos (DCI) e de Diversificação Econômica (DDE), todos da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico (Sedec) da Sedecti.
“A reunião foi relevante porque tratamos de alguns fatos que demandam um olhar atento ao futuro da Zona Franca de Manaus (ZFM) e, também, consideramos o convite feito pelo governo sul-coreano onde teremos a possibilidade de usar, conforme mencionado por eles, um espaço para negócios na Câmara de Comércio em Seul, e o que é mais importante, sem custos para o Estado”, comentou o chefe do Daice, Jeibi Medeiros.
Jeibi comentou ainda, na reunião, que a Sedecti vem trabalhando no sentido de produzir alguns estudos que visam o crescimento e a expansão dos negócios no Amazonas. Os estudos englobam atração de investimentos, novos negócios para estreitar o relacionamento comercial e novas parcerias por meio de associações e cooperativas no Brasil e no mundo.
“Estamos produzindo Notas Técnicas com o levantamento de dados para a viabilidade da representação do Governo do Amazonas em solo asiático e, também, para ampliar relações comerciais e culturais aproximando o Amazonas com as embaixadas e consulados. A ideia é consolidar novos parceiros comerciais e, consequentemente, viabilizar o aumento do fluxo de novos negócios e oportunidades para exportação de produtos amazonenses e atração de novas empresas para o Polo Industrial de Manaus (PIM)”, revelou Medeiros.
Câmara Brasil Coréia do Sul
Para o diretor geral da CCIBK, Pablo Palhano, a visita tem como proposta estreitar relações comerciais não apenas com a Coréia do Sul, mas também com todos os países asiáticos.“Nós podemos apresentar todo o potencial que o Amazonas tem não só para Coreia do Sul, mas, também, para toda a Ásia. Nosso objetivo é realizarmos feiras internacionais, promovendo os produtos brasileiros e contando com o apoio do setor do comércio e da indústria da Coréia do Sul também”, reforçou Palhano.
Ele disse ainda que o convite para que o Governo do Amazonas também possa ter uma base na Coreia do Sul tem como ideia principal, desenvolver os negócios do Estado e poder contar com a Câmara do Brasil Coreia do Sul, como base para os negócios.
“Isso irá proporcionar ao Estado do Amazonas, uma interlocução muito maior com as empresas sul-coreanas, e, também, com as empresas de 49 países da Ásia”, frisou.
Consulado Sul-coreano
O cônsul honorário da República da Coréia do Sul do Amazonas, Euler Guimarães, reforçou que a visita à Sedecti foi importante porque foi possível apresentar a CCIBK pelo fato de estar começando uma filial em Manaus.
“Nós contamos muito com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Sedecti, da mesma forma que tivemos um apoio quando o Consulado começou aqui em Manaus e fomos recebidos pelo governador Wilson Lima, que nos deu todo apoio”, acrescentou o cônsul honorário.
Euler Guimarães salientou que a presença da Coréia do Sul é forte na indústria no Amazonas.
“Aqui em Manaus contamos com as duas gigantes que são a Samsung e a LG que têm papel importante na economia do Estado. Por isso, queremos estabelecer oportunidades para que muitas outras indústrias possam vir para o Amazonas e vice-versa”, sinalizou Guimarães.