FOTO: Lucas Silva/SecomO Governo do Estado retomou, nesta segunda-feira (10/01), a distribuição do Auxílio Estadual permanente para beneficiários remanescentes, ou seja, que ainda não haviam retirado o cartão. O trabalho das equipes recomeça na capital e no interior do Amazonas, buscando alcançar as 300 mil famílias catalogadas para receber a ajuda financeira. O prazo é até o dia 28 de fevereiro.
Há 52 minutos
Por Agência Amazonas
Equipes recomeçaram trabalhos para alcançar o restante das famílias beneficiadas; ação acontece até o dia 28 de fevereiro
Na capital, um ponto fixo de retirada foi montado no Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci), localizado na rua Wilkens de Matos, bairro Aparecida, zona sul de Manaus. Equipes da Seas ficarão no local de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, até o último dia das entregas.
De acordo com a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), o objetivo é entregar cerca de 28 mil cartões restantes, sendo 16 mil na capital e 12 mil nos 61 municípios do interior. O site www.auxilio.am.gov.br está disponível para a população consultar se possui acesso ao benefício. Todas as famílias a serem beneficiadas pelo Auxílio Estadual estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.
Para retirar o auxílio, o beneficiário precisa apresentar documento com foto e CPF originais. Está sendo utilizado o aplicativo Sasi, no qual serão inseridos dados da família beneficiada, e será feito o registro fotográfico do beneficiário com o cartão Auxílio Estadual recebido e documentação em mãos.
“Nós já estamos aí desde novembro fazendo essas entregas. Já fizemos ligações para essas famílias e estamos agora na terceira etapa de entrega de cartões. Pedimos para essas famílias que ainda não receberam o cartão ou que estão na dúvida que consultem o site. É de grande importância porque nós temos várias famílias em situação de vulnerabilidade social”, disse Maylla Boreggio, coordenadora do ponto de entregas no Ceci.
“Eu estava lá em Maués com o meu filho que estava doente quando ligaram pra mim. Agradeço muito porque eu nunca tinha recebido nenhum benefício do governo, e com certeza vai me ajudar porque a despesa é grande, no meu caso não tenho de onde tirar, não trabalho de carteira assinada. Para quem tem (dinheiro) é pouco, mas para quem não tem é muito”.
Benefício em mãos – Aproveitando o reinício dos trabalhos no Centro de Convivência, Zulma Mendes, de 52 anos, foi uma das primeiras beneficiárias a buscar o cartão na manhã de hoje (10/01). Ela conta que não conseguiu retirar o auxílio nos meses anteriores e reconhece a importância do valor para custear a alimentação da família.
“Sim, com certeza vai me ajudar bastante. No momento estou desempregada e vai ser bem vinda essa ajuda. Eu não estava em Manaus, estava no interior, e só agora pude buscar e vim atrás. Estamos sendo bem atendidos e muito rápido, acabei de chegar e já recebi”.
A dona de casa Zilmara Costa, 36, disse que a ajuda financeira de R$ 150 vem em “ótima hora”. Mãe de dois filhos, ela agradeceu o trabalho do Governo do Estado.
O trabalho será acompanhado por um servidor do Governo do Estado e também envolverá órgãos como a Seas, Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) e Secretaria de Estado de Educação e Desporto.
Interior – De acordo com a Seas, em todas as cidades será instalado um posto fixo com um funcionário da empresa Avancard – empresa fabricante do cartão – para os beneficiários realizarem a retirada.
Auxílio – Criado pelo governador Wilson Lima, o auxílio, que agora é permanente, é considerado o maior programa de transferência de renda da história do Amazonas e garante segurança alimentar da população em situação de pobreza e extrema pobreza. Além de assegurar a dignidade de quem mais precisa, o programa impulsiona o aquecimento econômico.
Por meio de coordenadores fixados na capital, a estratégia poderá ser ampliada tendo a participação de órgãos de atuação em cada cidade ou prefeituras municipais, tendo em vista a logística de áreas mais afastadas em determinados municípios.