FOTO: Rodrigo Santos / SES-AMO governador Wilson Lima assinou a revogação do Decreto nº 43.275, que trata sobre a requisição administrativa do Hospital de Combate ao Covid-19 Nilton Lins. A unidade estava requisitada desde janeiro de 2021 e o processo de desmobilização iniciou em fevereiro deste ano, por conta da queda dos casos de Covid-19 no estado. O decreto de revogação foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado do dia 25 de fevereiro.
Há 29 minutos
Por Agência Amazonas
A desmobilização da unidade leva em conta a queda nas taxas de ocupação dos leitos Covid na capital
Cenário epidemiológico – A decisão de revogar a requisição levou em consideração a queda na taxa de internação dos leitos Covid da rede pública estadual na capital, que é de 15% nos leitos clínicos e de 13% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a melhora no cenário epidemiológico. O Estado retornou à fase amarela, com redução de casos, internações e óbitos. Atualmente, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Amazonas é a segunda menor do país (0.86).
O hospital estava sem receber pacientes desde o início do segundo semestre do ano passado, mas sua estrutura se manteve à disposição da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) para suprir a rede em caso de nova alta de casos de Covid-19. Mesmo com o aumento dos casos registrados em janeiro deste ano, por conta da variante Ômicron, a unidade hospitalar não precisou ser reativada.
Assistência – Os pacientes diagnosticados com a Covid-19 seguirão sendo direcionados às unidades da capital, com o Hospital Delphina Aziz sendo referência para o tratamento da doença, com disposição de 196 leitos clínicos e 80 de UTI.
Com a desmobilização, equipamentos, medicamentos, insumos, mobiliário e pessoal já foram remanejados para as demais unidades de saúde da rede estadual.
Requisição – O Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins estava requisitado administrativamente pelo Governo do Amazonas desde o dia 25 de janeiro de 2021. A unidade foi utilizada para receber pacientes infectados pela Covid-19 no segundo pico de contaminações. Desde então, por precaução, o hospital permaneceu preparado para receber pacientes com 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 81 leitos clínicos à disposição da população.
A SES-AM orienta que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as unidades da rede de urgência e emergência – Serviços e Unidades de Pronto Atendimento (SPA e UPA) e prontos-socorros – mantenham-se como porta de entrada para pacientes com Covid-19. Nos primeiros sintomas, deve-se procurar uma UBS, SPA e UPA; em casos mais graves, a orientação é buscar os prontos-socorros.