FOTO: Kevyn Sousa/IdamO Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reuniram-se na segunda-feira (04/04) para iniciar as tratativas de execução do Programa de Residência Profissional Agrícola (AgroResidência). O programa é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e visa inserir jovens egressos dos cursos da faculdade de Ciências Agrárias no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento da agricultura familiar.
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Por Agência Amazonas
O programa é coordenado pelo Mapa e irá desenvolver as cadeias produtivas da pesca e piscicultura
Para o diretor-presidente do Idam, Tomás Sanches, a iniciativa irá desenvolver e qualificar os alunos, na busca entre teoria e prática, promovendo o aprimoramento e habilidades, na promoção e inserção do mercado de trabalho desses jovens, bem como, melhorar a qualidade de vida das comunidades e fortalecer o serviço de assistência técnica e extensão rural executado no interior do Amazonas.
O Programa AgroResidência envolverá duas áreas de atuação no segmento da cadeia produtiva da Pesca/Piscicultura, sendo um sobre a tecnologia e segurança do alimento à base de pescado, e o outro sobre interação da cadeia produtiva e uso de tecnologias para gestão pesqueira. As atividades dos projetos são coordenadas, respectivamente, pela Doutora em Ciências Pesqueiras nos Trópicos, Maria Angélica Corrêa, e o engenheiro de alimentos e doutor em Biotecnologia, Carlos Victor Lamarão.
Ao todo, 20 alunos participam do projeto, divididos em duas turmas de 10 pessoas para cada área de atuação. As capacitações são direcionadas para a gestão da produção pesqueira nos municípios do estado, utilizando ferramentas de controle e planejamento da produção.
“A área de piscicultura e pesca, é uma das cadeias produtivas de grande importância econômica, cultural e social para o nosso estado. Com a parceria entre as instituições, aplicando o que aprendemos na faculdade junto aos extensionistas e a troca de conhecimentos dos ribeirinhos, será possível render bons frutos. Unidos podemos fazer a diferença na vida dessas pessoas e entregar para sociedade um resultado positivo”, enfatizou Tomás.
Para a zootecnista e participante do projeto, Manuela Bandeira Marques, essa é uma grande oportunidade de exercer as habilidades adquiridas com a troca de experiências.
A ideia é gerar dados e indicadores que subsidiem o setor para investimentos de fomento à indústria e à inclusão de inovações tecnológicas eficazes ao desenvolvimento de novos produtos, a fim de agregar valor ao agronegócio do pescado e incrementar os mercados regional, nacional e internacional.
Programa
O AgroResidência é elaborado e coordenado por Instituições de Ensino Superior, e se caracteriza pela inserção dos alunos no ambiente real de trabalho, no conhecimento vivenciado no campo, por meio de treinamento prático, orientado e supervisionado, na redução do desemprego entre os jovens e na melhoria da assistência técnica e extensão rural na agricultura familiar. A iniciativa proporciona o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao exercício profissional nas áreas de ciências agrárias.
“Pretendo, nesse projeto, adquirir os conhecimentos que a academia não me oportunizou, como a prática desenvolvida pelo produtor. Desta maneira, poderei alinhar os conhecimentos empíricos com os conhecimentos acadêmicos e chegar a métodos que proporcionem a melhoria da produção e da vida do produtor. Espero contribuir ao máximo com a instituição na execução das atividades”, destacou Manuela.