Sem o sistema nas catracas, veículos não saíram das garagens e os que circulam no início desta manhã estão superlotados
Proibida pela Justiça na quarta-feira (15), a mudança no sistema eletrônico de bilhetagem gerou superlotação e confusão nos terminais de integração de ônibus em Manaus na manhã desta sexta-feira (17). Sem o sistema nas catracas, veículos não saíram das garagens e os que circulam no início desta manhã estão superlotados.
Os aparelhos validadores rejeitam os cartões dos passageiros. Devido ao problema, vários ônibus não saíram das empresas na hora que deveriam. Em algumas situações, o passageiro tem de cinco a sete segundos para passar na catraca ou o sistema bloqueia a liberação.
Foi constatado nesta manhã, superlotação nos terminais T3 [cidade Nova, zona norte] e T5 [São José, zona leste] às 7h30. Centenas de passageiros se aglomeram nas plataformas de embarque. A entrada dos veículos é tumultuada, com empurra-empurra e pessoas penduradas na porta.
A juíza Maria Eunice Torres do Nascimento proibiu o Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas) de entregar para outra empresa o sistema de bilhetagem eletrônica desenvolvido pela Meson Amazônia.
A empresa operava o sistema desde 2013 e alega ter sido impedida de acessá-lo. A magistrada atendeu um pedido da Meson, que alega ser alvo de “violação dos direitos de propriedade intelectual” por parte do Sinetram. Segundo a empresa, o sistema atualmente usado no transporte público em Manaus é de propriedade dela, mas o Sinetram o “raptou” indevidamente e o entregou para a Prodata, companhia concorrente dela.