FOTOS: Rodrigo Santos/SES-AMO Amazonas tem registrado um aumento expressivo dos casos de Covid-19 nesse primeiro mês do ano, associado à circulação da variante Ômicron no estado. Apesar do avanço, porém, as internações e óbitos não seguem a mesma tendência de crescimento.
Há 50 minutos
Por Agência Amazonas
Apesar do avanço da variante Ômicron, internações e óbitos não seguem a mesma tendência de crescimento
Nos primeiros 19 dias de janeiro deste ano, o estado registrou 657 novas internações e 31 mortes pela contaminação do novo coronavírus. No mesmo período do ano passado, foram 5.125 internações e 2.050 mortes causadas pela Covid-19, ou seja, uma redução de 87% no número de internações e 98,4% no número de óbitos.
De acordo com os dados apresentados diariamente no boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), de 1º a 19 de janeiro, 31.100 casos de Covid-19 foram registrados no estado, número apenas 5% menor que o dos primeiros 15 dias de 2021, quando foram contabilizados 32.958 registros.
“A variante Ômicron pode pressionar nosso sistema de saúde, mas nada comparado ao que vivemos no ano passado com a variante Gama. A redução comprova que, apesar do aumento no número de casos, as hospitalizações e óbitos não acompanharam esse avanço. Estamos organizando a rede de saúde para atender a população e reforçamos as medidas básicas de proteção, como lavagem das mãos, uso do álcool gel e, principalmente, manter o esquema vacinal em dia”, disse Anoar Samad, secretário de Saúde do Amazonas.
Do último sábado (15/01) até a terça-feira (18/01), o Amazonas permaneceu por quatro dias consecutivos sem registrar mortes por Covid-19 em 24 horas. Este foi o maior tempo sem óbitos por infecção do novo coronavírus já confirmado no estado. Até então, a marca de três dias seguidos sem registro de mortes havia sido alcançada no dia 19 de dezembro de 2021.
Dados – O último boletim divulgado pela FVS-RCP registra 522 pacientes internados, sendo 423 em leitos clínicos (46 na rede privada e 377 na rede pública), 85 em UTI (19 na rede privada e 66 na rede pública) e 14 em sala vermelha.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) tem monitorado a taxa de ocupação dos leitos nas unidades da rede pública e possui estratégias, dentro do Plano de Contingência Estadual de Combate à Covid-19, para ampliar o número de leitos na rede estadual, como no Hospital Delphina Aziz, no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e o Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins.
A situação vacinal dos pacientes internados com a Covid-19 aponta que, dos 423 pacientes internados em leitos clínicos, 198 não são vacinados, 48 são crianças menores de 12 anos não aptas para vacinação, 37 têm primeira dose, 112 têm as duas doses e 28 têm dose de reforço; dos 85 pacientes em UTI, 29 não são vacinados, 5 crianças são menores de 12 anos não aptas para vacinação, 5 receberam a primeira dose, 31 têm as duas doses e 15 receberam dose de reforço.