O parlamentar republicano, que é presidente da Frente Parlamentar Cristã (FEPACRI) e da Frente Parlamentar de Cuidados e Prevenção à Depressão, Suicídio e Drogas (FRENCPDSD), da Câmara Municipal de Manaus, disse que ações como essas só fortalecem o combate ao crime contra crianças e adolescentes.O vereador João Carlos (Republicanos), representou a Casa Legislativa Municipal, na cerimônia de abertura da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil na internet, que aconteceu na manhã de hoje, 11, no Centro de Convenções Vasco Vasques, localizado na Avenida Constantino Nery, no bairro Flores, na zona Centro-Sul.
A ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Cristiane Brito, informou aos presentes no local que cerca de 79% das vítimas em denúncias de estupro são crianças.
“Estou feliz em saber que o Estado do Amazonas foi o escolhido para sediar essa campanha que vai ajudar a proteger nossos meninos e meninas de ações de criminosos que acabam se escondendo atrás de um computador”, disse João Carlos.
Os pais precisam saber como proteger os filhos dos inúmeros perigos existentes na internet”, afirmou a titular do MMFDH, Cristiane Britto.
“Pornografia infantil, pedofilia, assédio sexual e tantos outros crimes contra crianças e adolescentes são cometidos no Brasil na internet. Para alertar pais e responsáveis sobre os sérios perigos a que os pequenos estão expostos diariamente na rede mundial de computadores, o Governo Federal inicia hoje, a divulgação da Campanha de violência sexual contra crianças e adolescentes na internet”.
Ações de combate
O vereador João Carlos comentou que crimes virtuais podem ocasionar vários efeitos nocivos a uma família. Por isso, é importante que os pais acompanhem o que os filhos acessam na internet e criem um ambiente familiar de confiança e de auxílio”, observou.
Em 2022, o país passou a fazer parte de um grupo seleto de nações no enfrentamento mundial dos crimes sexuais praticados de forma online contra crianças e adolescentes. Sobre isso, o Brasil se juntou oficialmente a uma força-tarefa que atuará, em conjunto com a Interpol e empresas de tecnologia, para identificar potenciais riscos e identificar redes criminosas que atuam na produção e na distribuição de material pornográfico infanto-juvenil em ambiente virtual.
Em 2019, o Brasil assinou um acordo internacional com a Aliança Global “WePROTECT” e se uniu no combate à pedofilia e à outras formas de abuso de crianças e adolescentes na internet. O compromisso foi firmado durante a Cúpula Global realizada em Addis Abeba, na Etiópia.