Manaus já aplicou mais de 1 milhão de 3ª doses contra a Covid-19 e prefeitura convoca atrasados para reforçar proteção
Considerada essencial para restabelecer o nível de anticorpos contra as formas graves da Covid-19, a terceira dose da vacina contra a doença já foi recebida por mais de 1 milhão de pessoas na capital amazonense. A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), aproveita o alcance da marca para convocar os mais de 623 mil usuários com a dose em atraso a buscar o posto de vacinação mais próximo para atualizar o esquema vacinal.
“Começamos a ofertar a terceira dose à população em setembro de 2021, primeiramente aos idosos, e desde lá o público foi sendo ampliado gradativamente. Hoje, quase toda a população da cidade já pode tomar esse reforço, mas ainda observamos um número alto de pessoas que, mesmo dentro do intervalo, não voltaram aos postos. O esquema vacinal precisa estar atualizado para que a proteção seja eficaz”, conta o subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho.
Até as 10h desta segunda-feira, 26/12, o Vacinômetro municipal (vacinometro.manaus.am.gov.br) apontava a aplicação de 1.001.301 terceiras doses. O número corresponde a 47,33% da população vacinável na cidade.
Públicos
Conforme o Sistema Municipal de Vacinação (SMV), 623.854 pessoas estão com a terceira dose atrasada em Manaus, até esta segunda-feira. Se o usuário tiver perdido o cartão de vacina e não lembrar quantas doses tomou, pode fazer a consulta individual na plataforma Imuniza Manaus (imuniza.manaus.am.gov.br), digitando o CPF.
As crianças de seis meses a menores de 3 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades também devem receber a terceira dose, pelo menos dois meses após tomar a segunda. Nesse caso, ela não é caracterizada como dose de reforço, pois compõe o esquema vacinal inicial desse público.
Djalma lembra que a terceira dose deve ser recebida por todos os públicos a partir de 12 anos de idade, com intervalo de quatro meses a partir da segunda dose. No caso de adultos imunossuprimidos, o período é reduzido para 28 dias ou mais; para adolescentes imunossuprimidos, o intervalo é de dois meses ou mais; e idosos a partir de 60 anos, três meses ou mais.
Texto – Victor Cruz / Semsa
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Em anexo
Fotos – Divulgação / Semsa
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