Policiais chamaram a vítima para ouvi-la, mas segundo a mesma, ao entrar no prédio, ela foi agredida pelos agentes e levou tiros de bala de borracha à queima-roupa
Um motorista de aplicativo foi agredido após solicitar troco de uma passageira, e em seguida, uma suposta tentativa de invasão ao Comando da Polícia Militar, aconteceu no bairro Dom Pedro, na Zona Oeste, na noite do último sábado (3).
O condutor disse que uma mulher solicitou uma corrida do bairro Redenção para a avenida Desembargador João Machado, no bairro Alvorada.
Na hora de pagar a corrida, ela efetuou o pagamento com uma nota de R$ 100, mas o motorista disse que não tinha troco.
Ele conta que a mulher saiu do carro em busca de trocar a nota e foi até um homem que já a aguardava no ponto de desembarque.
De repente, o companheiro da passageira foi em direção ao motorista e disse que não pagaria a corrida e que ele deixasse o local. Uma discussão começou e o desconhecido começou a chutar a porta do veículo. Nesse momento, o motorista viu uma viatura, pediu ajuda, mas os policiais não o viram.
Ao perceber a tentativa da vítima de pedir socorro, o companheiro da mulher partiu para cima dele e o agrediu a socos. O motorista saiu correndo e pediu socorro a um colega que passava e fugiu do local.
Ao retornar ao local para buscar o carro, ele viu o agressor fugindo e o perseguiu acompanhado de outros colegas. O homem teria entrado no Batalhão da PM e sido acolhido no local.
Um grupo de motoristas se reuniu em uma praça na frente do Comando da PM e exigiu que a polícia cobrasse explicações do acusado e o prendesse.
Policiais chamaram a vítima para ouvi-la, mas segundo a mesma, ao entrar no prédio, ela foi agredida pelos agentes e levou tiros de bala de borracha à queima-roupa.
Os motoristas se exaltaram com a suposta proteção que o agressor teria recebido da polícia e a alegando que os trabalhadores queriam invadir o Batalhão, os policiais fizeram vários disparos com bala de borracha contra eles e os expulsou do local.
Um motorista que filmava a confusão, disse que um dos PMs o ameaçou e ainda pegou seu celular. O caso foi denunciado e deve ser investigado pela Corregedoria.