FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AMO Dia do Policial Civil, comemorado neste dia 21 de abril, representa a luta diária destes servidores públicos que fazem a sua profissão ser um propósito. Para celebrar esta data, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) destaca o empenho de quem atua em benefício da segurança pública do Estado.
Há 44 minutos
Por Agência Amazonas
Delegado ressalta que sente-se gratificado toda vez que uma missão é bem sucedida e a população fica protegida pelas atividades exercidas
“Ser um policial civil não é apenas um servidor público, vai além disso. Vamos ao extremo, arriscamos nossas vidas diariamente, por paixão, visando proteger a sociedade”, disse o delegado.
À frente da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), o delegado Adriano Félix contou sobre o que a profissão representa para ele.
“Desde pequeno eu sonhava em ser policial civil. Meu pai tinha um amigo delegado e ele exercia o cargo com muita excelência. Eu o admirava muito e isso influenciou ainda mais no meu sonho de criança, que, felizmente, se tornou uma realidade”, contou.
Adriano ressaltou que ser um policial civil não se limita apenas a questões financeiras, é preciso ter vocação, inspirar pessoas por meio da atuação, assim como em sua história pessoal, com o cargo de policial.
“Me formei em Direito em 2003 e, logo, comecei a estudar para o concurso. Eu tentei por muitos anos a aprovação. Queria ser delegado e realizei provas em diversos estados do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Mato Grosso e tantos outros. Foram anos estudando em busca desse sonho. Antes de ingressar na PC-AM, em 2009, fui aprovado para outros cargos, no entanto abri mão de algumas delas para continuar tentando conseguir o cargo: o de delegado”, comentou Félix.
O delegado falou, ainda, que chegar a esse cargo público requer muita persistência e foco no objetivo.
“Quando se tem vocação para ser policial civil, é preciso abdicar de várias coisas, sendo a principal delas, a família. Quando falo sobre abnegar essa parte importante da nossa vida, não é sobre os finais de semana, noite ou tempo, é realmente sobre deixar sua família, sem saber se retornará para casa com vida. Arriscamos nossas vidas diariamente por pessoas que não conhecemos, deixando em casa quem mais amamos”, disse o delegado.
A autoridade policial explicou que além do interesse na área e muito estudo, muitas vezes é necessário abnegar coisas importantes para servir à população.
“A atividade policial traz uma grande realização pessoal. Por exemplo, quando uma família perde alguém que ama, por algum crime bárbaro, e conseguimos prender o infrator que causou esse dano a essa família. Nós não conseguimos devolver a felicidade a eles, tampouco reparar o ocorrido, entretanto, fazer nosso trabalho e elucidar esses casos, faz com que essas pessoas tenham certo conforto, ao saber que a justiça foi feita”, falou.
Ainda sobre as abnegações, Félix comentou que esses sacrifícios são recompensados todas as vezes que uma missão é bem sucedida, e a população se sente protegida pelas atividades exercidas.
“Aconteceram situações nas quais eu me emocionei bastante na delegacia, ao ver mães que perderam seus filhos alegres e agradecidas por termos elucidados os casos”, disse o delegado.
O trabalho precisa ter entrega, agilidade, acolhimento e, até, sensibilidade, o que o torna um dos grandes destaques dos policiais civis. O delegado destacou que é gratificante trabalhar na segurança pública e contou, ainda, que vivenciou momentos emocionantes na atuação.