Também devem usar máscara pessoas com doenças imunossupressoras, com 70 anos ou mais, em especial as que possuem doenças crônicas
A Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas defendem manter o uso de máscara nos hospitais, para idosos e grávidas. A recomendação consta em nota técnica divulgada na noite desta quarta-feira (23) após o governo do estado tornar facultativo o item de proteção em locais abertos.
Conforme a nota, o uso da máscara nos serviços de saúde é necessário porque esse ambiente representa maior risco de exposição à Covid-19 e há presença de pessoas suscetíveis à infecção.
“Recomendamos que alguns grupos permaneçam usando máscaras. Nós vencemos mais uma fase e vamos continuar vigilantes”, disse o secretário de Saúde Anoar Samad.
Também devem usar máscara pessoas com doenças imunossupressoras, com 70 anos ou mais, em especial as que possuem doenças crônicas; além de gestantes com ou sem comorbidades.
A recomendação é que, nos serviços de saúde, sejam usadas máscaras com maior potencial de proteção de acordo com as situações de risco em que são usadas a N95 ou PFF2, conforme orientação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os profissionais de saúde devem manter o uso correto da máscara.
Na população em geral, encaixam-se na categoria de imunossuprimidos pessoas com imunodeficiência grave, quimioterapia para câncer, transplantados, pessoas vivendo com HIV, uso de corticóides em doses maiores que 20mg/dia de prednisona (ou equivalente) por mais de 14 dias, uso de drogas imunomoduladoras e imunobiológicos, doenças autoimunes em atividade e pacientes em hemodiálise.
Entre as comorbidades de pessoas com mais de 70 anos estão hipertensão arterial e diabetes mellitus não controladas, obesidade, câncer, doença renal crônica, cirrose hepática, doenças pulmonares crônicas, tabagismo, doenças cardiovasculares prévias e doenças hematológicas.
Fase Verde
Dados da Matriz de Avaliação de Risco da Covid-19, produzida pela FVS-RCP, destacam que o Amazonas entrou na Fase Verde, com risco muito baixo de transmissão do novo coronavírus.
A matriz considera seis indicadores, analisados nos últimos 14 dias: previsão de esgotamento de leitos UTI; variação do número de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); mortalidade por SRAG; variação do número de casos de SRAG; incidência de casos por SRAG; e taxa de positividade para Covid19.