FOTO: Gabriel Lopes e Divulgação/PC-AM.A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em força-tarefa com a Vigilância Sanitária de Manaus (Visa Manaus) e com a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21/11), a Operação Choque de Ordem Sanitária, que resultou na apreensão de meia tonelada de alimentos impróprios para consumo.
Por Agência Amazonas
Ação foi realizada com apoio da Vigilância Sanitária de Manaus (Visa Manaus) e da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf)
“O local tinha alimentos de origem animal sem inspeção sanitária, sem identificação de procedência e sem autorização para tal atividade, e, ainda, aves sem guia de trânsito, oferecendo verdadeiro risco à saúde de milhares de consumidores, por desrespeitar a legislação sanitária vigente”, explicou.
De acordo com o delegado Eduardo Paixão, titular da Decon, a ação ocorreu na rua Professora Lea Alencar, bairro Alvorada, zona centro-oeste, onde as equipes flagraram o estabelecimento irregular com infrações sanitárias graves.
“Esses alimentos se tornam um veneno porque produz toxinas, sendo causa de morte de hipervulneráveis como crianças e idosos, por tamanha irresponsabilidade. O efeito disso pode ser perverso, causando desde mal-estar momentâneo, duradouro ou prolongado, com efeito para o resto da vida, e até mesmo a morte, por isso, não tivemos outra alternativa, senão agir em conjunto, pelo bem-estar da população”, destacou.
O delegado disse que a Operação Choque de Ordem Sanitária faz parte da fiscalização em vários setores de consumo, no período da Black Friday, e alertou para os riscos da venda clandestina em que os pequenos mercados ofertam com preços promocionais, no entanto, sem boa procedência dos alimentos, e a posterior ingestão desses produtos afeta a saúde pública de forma generalizada, podendo aumentar as internações nos prontos-socorros nos bairros.
Os alimentos foram encaminhados para inspeção e descarte no Aterro Sanitário de Manaus. “Quando se trata da saúde das pessoas, não há margem para correr riscos, existe o certo e o errado”, completou o delegado.
FOTOS: Gabriel Lopes e Divulgação/PC-AM.Procedimentos
Eduardo disse, ainda, que a empresa clandestina demonstra completo descaso com a saúde pública e, por isso, foi autuada pelas infrações sanitárias flagradas e, após o relatório técnico dos fiscais da Visa Manaus e Adaf, os proprietários responderão a um Inquérito Policial (IP), por crime contra relação de consumo, crime contra o consumidor, e crime contra a saúde pública, conforme relatório de inspeção final.