FOTO: Divulgação/FVS-RCP, Eduardo Prado/FVS-RCP, Jaqueline Macedo/FVS-RCP e Abrahão Graham/FVS-RCPA Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) completa 18 anos nesta sexta-feira (03/06). A instituição segue avançando, com dedicação e responsabilidade, na prevenção e controle de doenças e agravos, ampliando a cobertura vacinal e protegendo a saúde no Amazonas, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
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Por Agência Amazonas
FVS-RCP completa 18 anos nesta sexta-feira (03/06)
“A fundação completa 18 anos e nós sempre tivemos um papel importante. Todos, quando remetiam à instituição, lembravam do enfrentamento à malária e à dengue, mas a fundação é muito mais do que isso”, afirma Tatyana Amorim, atual diretora-presidente da instituição.
Desde que foi desmembrada da SES-AM, em 3 de junho de 2004, quando deixou de ser um departamento de Vigilância em Saúde dentro das dependências da SES-AM, a fundação passou a proteger a saúde por meio da promoção de ações de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Laboratorial, Ambiental e Educação e Saúde, Capacitação e Pesquisa.
Sob a direção de Rosemary Costa Pinto, conhecida como Dra. Rose, a instituição passou à fase de enfrentamento à pandemia de Covid-19. A doença também vitimou a epidemiologista, que faleceu por complicações decorrentes da infecção, enquanto trabalhava para proteger a saúde do Amazonas contra a moléstia.
Tatyana continua o trabalho de direção da instituição, seguindo na linhagem de diretores-presidentes da fundação, em ordem cronológica: Evandro Melo (2004-2008), Bernardino Albuquerque (2009-2019), Rosemary Costa Pinto (2019- 2020) e Cristiano Fernandes (2021-2021).
Peças fundamentais
O enfrentamento à pandemia de Covid-19 é algo recente, mas, muito antes da pandemia, a trajetória da instituição é marcada pela superação de desafios no enfrentamento de surtos, eventos inusitados de saúde pública e epidemias.
A FVS-RCP hoje leva o nome de Rosemary, em algo que é mais do que uma homenagem, mas o reconhecimento do esforço na luta contra o novo coronavírus. “É mais do que uma valorização, é uma forma de dizer o quanto a Dra. Rose está viva em nossas ações”, acrescenta Tatyana.
“A FVS é de fundamental importância para que seja mantida a segurança da saúde do povo amazonense. É uma instituição que segue para o que foi projetada: uma instituição de qualidade reconhecida tanto nacional como internacionalmente. Trabalhar na FVS é uma honra, prestando serviço de qualidade ao estado do Amazonas”, afirma o enfermeiro Alfredo Aguiar, do Departamento de Vigilância Epidemiológica.
FOTOS: Divulgação/FVS-RCP, Eduardo Prado/FVS-RCP, Jaqueline Macedo/FVS-RCP e Abrahão Graham/FVS-RCPSão mais de 1,6 mil funcionários, entre servidores, terceirizados e estagiários na instituição que escrevem, diariamente, a história da Vigilância em Saúde do Amazonas na sede da instituição, no Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), na Gerência de Imunização (atualmente na sede da SES-AM) e Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador do Amazonas.
Ainda entre os mais experientes, está a agente de endemias, Deusmarina Farias, do Núcleo de Educação em Saúde, que veste não só a camisa da instituição, como também as fantasias de mosquitos e demais vetores de interesse de saúde pública no Amazonas, durante as ações lúdicas de promoção à saúde e mobilização social.
Também pela Vigilância Epidemiológica, atuando na Vigilância do Sarampo no Amazonas, a enfermeira Angela Desirée destaca o estímulo da instituição para que o profissional de saúde se aprimore buscando a excelência no trabalho diário. “Isso é superimportante. Para mim, trabalhar na FVS é maravilhoso. Eu gosto muito do meu trabalho e da família FVS, e me sinto muito bem trabalhando na instituição”, disse.
A fundação percorre gerações como local de aprendizado e fortalecimento de carreira. A enfermeira Geovana Pinheiro, por exemplo, é ex-bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic) da instituição, desenvolvido pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa da fundação. De bolsista, ela passou a contratada, e hoje cursa o Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) desenvolvido em parceria com a Fundação de Medicina Tropical – Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
“Nós trabalhamos em equipe, caracterizados de Aedes aegypti, por exemplo, para divulgar o nosso trabalho. Quando as pessoas veem a gente caracterizado, prestam muito mais a atenção nas orientações de prevenção às doenças”, ressalta Deusmarina.
“A FVS é de fundamental importância para a saúde da população do estado do Amazonas e poder fazer parte da história da instituição é gratificante. Todos os dias são novos desafios e aprendizados a serem superados”, afirma o também enfermeiro Evandro Pinheiro, que atua na Comissão Estadual de Prevenção e Controle de Infecção em Serviços de Saúde (Ceciss).
“Desenvolver um projeto de pesquisa despertou-me o interesse, a curiosidade, foi onde me vi pesquisadora, o que me abriu os olhos para além da iniciação científica, para o mestrado”, afirma Geovana.
Seja entre os mais experientes ou entre os mais jovens, desenvolver diariamente a missão da Vigilância em Saúde do Amazonas é pertencer à família FVS. “O trabalho em si é complexo em virtude das ações desenvolvidas na fundação. Ao mesmo tempo, é gratificante representar uma instituição tão importante para o Amazonas sem contar o acolhimento e a parceria dos colegas de trabalho”, ressalta Rednaj Bacury, fiscal sanitário do Departamento de Vigilância Sanitária da FVS-RCP.
O propósito é sempre melhorar, ampliar e fortalecer a Vigilância no Amazonas, como destaca o farmacêutico bioquímico do Lacen-AM, Guilherme Araújo. “Estamos sempre em busca de ampliação. Ampliar o diagnóstico com a mesma amostra disponível. Esse é o nosso desafio: melhorar com o que a gente já tem”, ressalta.
Referência
A FVS-RCP funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os contatos telefônicos da Fundação são (92) 2129-2500 e 2129-2502.
E toda grande família, tem um comandante que monitora as ações, verifica os processos, aprimora a qualidade e se certifica que a instituição esteja sempre fortalecida e em constante evolução. “Daqui para frente, esperamos entregar um trabalho ainda melhor, mais focado e mais presente no interior do Amazonas. Isso pode ter certeza”, finaliza a diretora-presidente da instituição, Tatyana Amorim.