FOTOS: Divulgação/FVS-RCPA Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), trabalha para a certificação dos municípios de Manacapuru e Itacoatiara com selo de boas práticas rumo a eliminação da sífilis congênita, por meio do projeto “Sífilis, Não!”. A iniciativa é do Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Por Agência Amazonas
FVS-RCP e MS preparam municípios por meio do projeto ‘Sífilis, Não!’
Agora, a FVS-RCP vai trabalhar para acompanhar os resultados das metodologias aplicadas e para a conquista do selo. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de ISTs, HIV/Aids no Amazonas, Luciana Koba, o projeto foi executado como esperado. “Hoje, nós firmamos o compromisso de permanecer com o trabalho até a conquista do selo que, para nós, é muito importante”, enfatiza.
Há 10 meses, os municípios foram escolhidos e começaram a ser preparados. Na quarta-feira (07/12), as atividades foram encerradas em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). Já Itacoatiara (a 269 quilômetros de Manaus) encerrou as atividades na terça-feira (06/12).
Além disso, a equipe FVS-RCP, em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e as redes municipais de saúde, realizou a construção da linha de cuidado integral às pessoas com sífilis. Também foram criados os comitês de investigação para a transmissão vertical e a comissão de certificação, que vai dar continuidade ao processo.
Ao longo desse período, foram realizadas visitas mensais aos dois municípios para o diagnóstico situacional e o desenvolvimento de estratégias para melhorar o fluxo de assistência e os indicadores. “Tivemos uma parceria muito importante e envolvimento das equipes de todos os níveis da assistência, dos conselhos municipais de saúde e da sociedade civil”, ressaltou Luciana.
A sífilis passou a ser notificada pelos órgãos de Saúde em 2010, podendo ser registrada como sífilis adquirida, sífilis em gestante ou sífilis congênita. No Amazonas, até setembro de 2022, são 2.821 casos de sífilis, 1.547 sífilis em gestante e 265 sífilis congênita.
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