FOTO: Divulgação/SeapA Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap), em parceria com Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), realiza a terceira edição da Jornada da Leitura no Cárcere. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer o acesso das pessoas privadas de liberdade (PPLs) ao livro e à leitura.
Por Agência Amazonas
Ação conta com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e acontece de 29 de novembro a 1º de dezembro, de forma on-line
Escritores e especialistas de todo o país debatem a leitura como prática de transformação social, além das novas recomendações para a remição da pena por livros lidos. Também serão apresentadas uma série de iniciativas voltadas para o acesso à leitura em unidades prisionais.
A jornada ocorrerá no período de 29 de novembro a 1º de dezembro, de forma on-line e gratuita, e dará destaque à Resolução nº 391 do CNJ, de 2021, que trata da remição de pena por meio de práticas socioeducativas.
O diretor da Escola de Administração Penitenciária (Esap), tenente Tales Renan, assinala que a leitura, proposta às PPLs por meio da Esap, é um dos melhores instrumentos de transformação. “É através dela que fazemos o interno vislumbrar novos horizontes, estabelecemos o primeiro e permanente valor educacional: o compromisso com a missão de estudar”, afirma.
No Amazonas, 256 reeducandos estão participando da Jornada neste ano. Dentre os temas abordados estarão “A leitura como prática de transformação social”, “A leitura do mundo precede a leitura da palavra”, “Atualizações do CNJ nº 307/2021”, “Vivências literárias”, “A leitura do mundo nos espaços prisionais”, “A aplicação do CNJ nº 391/2021”, “Sarau literário”, “O direito de ler e o direito de ser” e “A leitura não é privilégio, é direito”.
“Assim, a Jornada de Leitura no Cárcere, proposta pelo Depen/CNJ, vem para ser um supedâneo às nossas atividades, mostrando o imenso ganho que a leitura traz para a construção de um cabedal de conhecimentos, o qual será extremamente importante para a reintegração do custodiado à sociedade”, complementa o diretor da Esap.