FOTO: Divulgação/SemaA Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por meio da equipe de gestão da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus, acionou o 2º Grupamento de Polícia Militar (GPM) do município de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus) para apreensão de 450 troncos de árvores derrubadas ilegalmente. Entre as apreensões, foram encontrados 243 troncos de seringueiras, espécie protegida por lei, que exige compensação ambiental.
Há 42 minutos
Por Agência Amazonas
Entre os troncos apreendidos estavam 243 seringueiras, espécie protegida por lei, que exige compensação ambiental
Toda a madeira apreendida foi destinada aos moradores da RDS, para fins coletivos nas comunidades, tais como reforma de escolas, reforma de centros comunitários e uso em melhorias nas bases de vigilância dos manejadores.
As apreensões foram realizadas na sexta-feira e no domingo (10 e 12/06), nas comunidades Paraná do Macaco e Ubim. Além das seringueiras, foram confiscadas 20 samaúmas, 25 castanharanas, 39 maçarandubas, 18 jacareúbas, quatro piranheiras, 10 araparis, 60 ucuúbas, seis mungubas, sete loros e 18 virolas.
Denúncia
A denúncia da atividade ilegal foi realizada por moradores da RDS, durante ação da Sema. A equipe de gestão da UC estava na localidade para fazer atividade de diagnóstico da cadeia produtiva e reuniões comunitárias para resolução de conflitos fundiários.
Os responsáveis pelo ilícito não foram encontrados no local, apenas suas jangadas.
Imediatamente, após a denúncia dos moradores, a equipe da Sema acionou o 2° GPM de Beruri, e os policiais se deslocaram até o local da denúncia.
FOTOS: Divulgação/SemaDurante a atividade, os moradores denunciaram que havia jangadas, de madeira, de tamanho significativo, escondidas em um dos braços do rio Purus. De acordo com os comunitários, as árvores seriam levadas para o município de Manacapuru, depois que a equipe saísse da UC.
Comunitários também relataram que as invasões de madeireiros e pescadores estão ocorrendo em maior quantidade, devido à cheia, que proporciona o melhor deslocamento das toras de madeira no rio Purus.
“A Sema não é um órgão de fiscalização, como é sabido por todos. Porém, como órgão gestor presente na Reserva, tivemos de averiguar a denúncia dos moradores”, declarou Walben Júnior, gestor da UC.