FOTOS: Lucas Silva/Secom“Foi onde eu encontrei um refúgio”. As palavras são da cuidadora de idosos Alciene Gomes, que foi uma das 27 mil mulheres que recorreram, em 2021, aos serviços de proteção que compõem o projeto Nova Rede Mulher disponibilizado pelo Governo do Amazonas.
Há 59 minutos
Por Agência Amazonas
“Foi onde eu encontrei um refúgio”, conta uma das atendidas pelos serviços da pasta, que somaram mais de 27 mil atendimentos em 2021
O Cream é um dos serviços da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) que buscam resgatar a autoestima de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, além do atendimento jurídico realizado pelo Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem), da Defensoria Pública do Estado do Amazonas. No ano passado, o serviço realizou mais de 20 mil atendimentos.
“O Cream veio como divisor de águas na minha vida, pessoas me acolheram, me ajudaram e me instruíram como seguir em frente, como recomeçar a minha vida”, explica Alciene, que, no ano passado, teve que lidar com ameaças de morte de um ex-marido que não aceitava o fim do relacionamento. Sem encontrar saída no diálogo, a cuidadora de idosos procurou ajuda no Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream).
O Sapem é o serviço de porta de entrada do projeto. Em 2021, a modalidade foi responsável pelo acolhimento de mais de 4 mil mulheres, com a oferta de apoio psicológico, social, condução da vítima ao Instituto Médico Legal (IML), busca de pertences e acolhimento provisório.
“A Nova Rede Mulher, no ano passado, ampliou seus atendimentos e serviços com a inauguração de quatro Sapems (Serviços de Apoio Emergencial à Mulher), que funcionam em anexo às delegacias, nas zonas oeste, oeste, leste e norte”, afirma Giselle Postal, gerente do projeto.
Interior – Os serviços também estão presentes no interior, e a meta para o ano de 2022 é ampliar ainda mais com inaugurações das unidades de Serviço de Apoio à Mulher, Idoso e Criança (Samic), como explica a gerente.
Outro serviço que acumulou atendimentos foi a Casa Abrigo Antônia Nascimento Priante (CAANP), com mais de 1.900 acolhimentos. A instituição é destinada ao acolhimento de mulheres e seus filhos, vítimas de violência doméstica e familiar, que estejam correndo risco iminente de morte, procedentes da capital ou interior.
“Nós estamos expandindo para o interior, com a inauguração do Samic no município de Maués e Itacoatiara. Então, a ideia é expandir para mais outros municípios polos, para que essas mulheres também tenham o apoio e o atendimento especializado”, completa a gerente.