FOTOS: Rodrigo Santos/SES-AMMáscara no queixo e não cobrindo o nariz e boca não protege. O uso correto da máscara corretamente é essencial, principalmente por conta da circulação de novas cepas do novo coronavírus e da Influenza. A orientação da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) é para que a população não deixe de usar o item básico de proteção, mesmo que esteja com o esquema vacinal contra a Covid-19 em dia.
Há 47 minutos
Por Agência Amazonas
Secretaria orienta que população não deixe de usar item básico de proteção, mesmo estando com esquema vacinal completo
“É muito importante que a população faça a adesão às medidas não farmacológicas. Tomar a vacina, evitar aglomeração e usar a máscara são importantes. O tipo da máscara também tem resultado impactante. É importante dar preferência às recomendações de segurança, como N95, máscara cirúrgica e PPF2, ou seja, não pense em ficar sem máscara. Estar sem máscara em qualquer ambiente, e ainda mais em aglomeração, é um comportamento de risco”, afirmou Jani Kenta Iwata, secretário executivo da SES-AM.
A máscara, se usada da maneira correta, é uma forte aliada neste período sazonal para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amazonas e continua sendo item obrigatório em locais públicos e privados do estado. A máscara protege quem usa e as pessoas próximas de serem infectadas por vírus respiratórios em circulação no ambiente.
As máscaras de tecido protegem menos, por isso é imprescindível que tenham, ao menos, duas camadas para garantir maior eficácia. Em todos os tipos de materiais é fundamental que a máscara cubra totalmente o nariz e a boca e fique ajustada e firme no rosto. Outro lembrete importante é que, independentemente do material, a máscara não deve ser compartilhada.
Tipos – As máscaras N95 ou PFF2, apesar de serem mais comuns em ambientes hospitalares, são as mais recomendadas por especialistas porque possuem poder de filtragem maior do que as cirúrgicas, além de serem consideradas Equipamento de Proteção Individual (EPI). É importante lembrar que a máscara cirúrgica é descartável e precisa ser trocada de três em três horas ou até antes, caso esteja úmida ou suja.
“A parte externa é a parte exposta. A tendência é ela reter elementos infectantes, dentre eles o coronavírus. Se eu não sei manusear a máscara, será difícil que eu controle individualmente a transmissão pessoal. Tenho que saber usar a máscara, tenho que saber qual a qualidade dessa máscara, quanto tempo ela é capaz de me proteger e o manuseio, ou seja, a retirada e o descarte, para ter uma proteção maior”, afirmou Marcus Guerra.
Manejo – O diretor-presidente da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), infectologista Marcus Guerra, ressalta os cuidados no manuseio desse equipamento de proteção.
O infectologista orienta que, no momento da retirada, a máscara seja manipulada pelas alças e colocada em uma sacola plástica, desta forma também protegendo quem vier a dispor do item descartado.