A conferência virtual “Diálogos na APS”, promovida pela Prefeitura de Manaus para colaborar com o processo de educação permanente dos servidores da saúde, apresentou dois temas nesta quarta-feira, 21/9. No primeiro momento, a campanha Setembro Amarelo foi abordada pelas psicólogas Jeane Leite, que é chefe de Divisão da Rede de Atenção Psicossocial, e Karina Salazar, da Policlínica Castelo Branco, que integram a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Na segunda parte da webconferência, o sistema de regulação na área da saúde como mecanismo de gestão do SUS foi destacado pelo gerente de Regulação Municipal, Junio dos Santos Chaves e pelo médico clínico Marcelo Claudio Barroso de Vasconcellos.
Dando início à transmissão, que contou com a participação de mais de 50 pessoas, Jeane Leite e Karina Salazar falaram sobre a caracterização do suicídio e como funciona o fluxo de atendimento aos usuários com ideações suicidas na rede de saúde. Ambas destacaram a importância de compreender o fluxo de atendimento para orientar de forma assertiva os usuários.
“É comum a população achar que situações de urgência e emergência podem ser resolvidas nos Caps, que estão estruturados para fortalecer o convívio comunitário, com o acolhimento, atividades físicas e escuta qualificada para os usuários com transtornos mentais severos. No caso de uma pessoa que apresenta ideações suicidas, e que revela que tem pensado em suicídio, a conduta é encaminhá-la ao atendimento psiquiátrico de emergência. Neste caso, o usuário deve ser levado de preferência por um familiar ou amigo, ao Centro de Saúde Mental, que funciona 24 horas na avenida Desembargador João Machado, para um atendimento mais direcionado”, salientou Jeane Leite.
Regulação
A segunda parte da webconferência foi dedicada à regulação ambulatorial, tema explanado pelo gerente de Regulação Municipal, Junio Chaves, que ao iniciar sua apresentação, explicou que o Sistema de Regulação (Sisreg) atua diretamente com a organização de redes e fluxos assistenciais e compreende que o seu funcionamento e operacionalização é a melhor forma de garantir um bom atendimento aos usuários aos atendimentos de baixa, média e alta complexidade.
“Ao operar bem a regulação, os profissionais de saúde podem conseguir mais resolutividade e promover acesso equânime. Por isso, o médico e o enfermeiro regulador precisam ter segurança do atendimento que estão solicitando para gerar assertividade e qualidade na assistência à saúde”, frisou Junio.
Um dos aspectos ressaltados pelo médico Marcelo Dias, do Complexo Regulador do Amazonas, foi a necessidade de apresentar todos os dados necessários para garantir que o usuário chegue de forma adequada ao serviço de saúde que precisa.
“O volume de devoluções por falta de dados é significativo. Por isso, reforçamos que todos os dados cadastrais tanto do usuário quanto do profissional vinculado à unidade de saúde, precisam ser apresentados nas solicitações de consultas, exames e procedimentos de apoio diagnóstico para que o usuário seja localizado e convocado para o atendimento”, assinalou.
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Fotos – Divulgação / Semsa
Texto – Divulgação / Semsa
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