Além da capacitação profissional, a Escola trabalha também com grupos de apoio e compartilhamento para divorciados e pessoas em processos de separação e grupos de apoio para pessoas em tratamento de câncer ginecológico. O objetivo é democratizar, de forma digital, práticas da psicologia. De acordo com a vice- reitora da Ufam, professora Therezinha Fraxe, iniciativas como essa são importantes porque possibilitam trabalhar a formação continuada no interior do Estado.
Na tarde desta quinta-feira, 01 de dezembro, a vice-reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora Therezinha Fraxe, recebeu uma das fundadoras da Escola Digital Aprender Vivo, professora Heloisa Fleury, para construção de parcerias entre as instituições. A reunião aconteceu no prédio da Reitoria e na oportunidade a Escola apresentou as capacitações profissionais Lato Sensu Pensamento sistêmico e psicodrama para as práticas de saúde e educação com casais, famílias e grupos; Estudos Avançados em Práticas Sistêmicas e Liderança a partir da visão sistêmica Psicodrama Organizacional Supervisão de Atendimentos.
A professora falou ainda sobre a palestra “Amazônia: regulador do clima global e a dimensão humana da floresta” organizada pela Escola Digital Aprender Vivo, dia 2 de dezembro, às 9h30, no Auditório do Bosque da Ciência, localizado no INPA. “Estamos promovendo um evento de cunho científico que fomenta a interação social e a identificação dos recursos do grupo para o enfrentamento e recriação de conceitos relativos ao tema abordado. Utilizaremos o sociodrama como método para o trabalho grupal, considerado o principal instrumento para a busca de novas e criativas soluções para o problema em foco, promovendo a transformação e a mudança social. Os palestrantes serão Daniel Magnabosco Marra e Maria Inês Gasparetto Higuchi”, detalhou.
A docente Heloisa Fleury, ligada ao International Association for Group Psychotherapy and Group Processes (IAGP) e uma das fundadoras da Escola Digital Aprender Vivo, explicou que a Escola capacita profissionais de diversas áreas para trabalhar com grupos, famílias e casais. “Nossa missão é a formação de profissionais de saúde, educação, assistência social e justiça em novos territórios do país e democratizar o desenvolvimento de pessoas, casais, famílias e grupo. Valorizamos a concretização do respeito ao saber do outro, a aceitação daquilo que o outro tem como valor e sobretudo o respeito pelas diferenças. Compreendemos que todos, professores e alunos, podem e devem contribuir naquilo que sabem”, destacou.
Tem como objetivo confirmar a competência do sociodrama como um método de investigação e conscientização da comunidade sobre as mudanças climáticas, visando o levantamento de recursos locais para uma nova postura de cuidado e relacionamento com o meio ambiente.
Palestra “Amazônia: regulador do clima global e a dimensão humana da floresta”
Daniel Magnabosco Marra (nomeação para Academia Brasileira de Ciência) Engenheiro Florestal (2007, Universidade de Brasília), mestre em Ciências de Florestas Tropicais (aprovado com distinção, 2010, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/INPA) e doutor em Ciências Naturais (2016, Universidade de Leipzig e Escola Internacional de Pesquisa em Ciclos Biogeoquímicos Globais do Instituto Max-Planck). É pesquisador do Instituto Max-Planck para Biogeoquímica (Jena, Alemanha), pesquisador associado ao Laboratório de Manejo Florestal (LMF/INPA) e professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais (PPG-CFT/INPA). Tem experiência nas áreas de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em inventário e mensuração florestal, e ecologia de ecossistemas. Sua pesquisa integra dados de inventário florestal, variáveis climáticas e sensoriamento remoto para entender como a estrutura, dinâmica e diversidade de florestas respondem a gradientes ambientais e de distúrbio, e à mudança do clima. Em 2022 foi nomeado Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e recebeu título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional da Amazônia Peruana (UNAP).
Palestrantes
Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1979), mestrado em Ecologia Humana – Michigan State University (1986) e doutorado em Antropologia Social – Brunel University of London (1999). Atualmente é pesquisadora titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, coordenando o Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental. Também atua como professora membro permanente do Programa de Pós Graduação em Sustentabilidade Ambiental na Amazônia (mestrado e doutorado) da Universidade Federal do Amazonas. Atua nas áreas de Psicologia Social do Ambiente, Educação Ambiental e Antropologia Social.
Maria Inês Gasparetto Higuchi
A escola digital foi fundada pelas psicólogas Heloisa Fleury – CRP 06/2167 e Marlene Marra – CRP 01/0704, ambas com mais de 30 anos de experiência em psicoterapias de casal, família, individual e grupos, além da atuação no ensino como docentes e coordenadoras de instituições de ensino. Ambas têm experiência com o planejamento, implementação, supervisão e avaliação de projetos psicossociais.
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