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Por Agência Amazonas
A ação, que tem a parceria do Cetam, vai capacitar inicialmente 46 moradores do Residencial Mestre Chico II
Foto: Tiago Corrêa – UGPEA Unidade Gestora de Projetos Especiais do Governo do Amazonas (UGPE) deu início, nesta segunda-feira (23/05), em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), à nova programação de cursos profissionalizantes, direcionada aos moradores dos residenciais do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin).
As primeiras capacitações acontecem no Parque Residencial Mestre Chico II, com a oferta de dois cursos – um de recepcionista, com aulas pela manhã, e outro para almoxarife, no período noturno.
Estão sendo ofertadas 46 vagas, todas já preenchidas – 21 para recepcionista e 25 para almoxarife. As aulas acontecem no Escritório Local (ELO) do Prosamin, no Parque Residencial Mestre Chico II, na Praça 14 de Janeiro.
O coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, explica que a capacitação profissional é um importante instrumento de transformação social, após o processo de reassentamento nos residenciais construídos pelo Prosamin.
“Mesmo após o reassentamento, o programa mantém esse vínculo social, com a proposta de capacitar para o mercado de trabalho e para o empreendedorismo. Agora, passado o período de emergência por conta da pandemia, estamos intensificando, com o Cetam e com outros parceiros de sustentabilidade, o trabalho voltado à capacitação”.
De acordo com a subcoordenadora do Setor Social da UGPE, Viviane Dutra, os cursos também alcançam moradores do entorno das áreas de intervenção do programa e são ofertados conforme a necessidade apontada pela própria comunidade.
O curso para recepcionista possui carga de 90 horas e duração de dois meses. Já o curso para almoxarife tem duração de um mês e meio e terá 100 horas de aula. Conforme Viviane Dutra, já existe previsão de início de turmas para outros cursos profissionalizantes. “A gente tem também curso de designer de sobrancelhas, essa parte mais voltada para beleza, para serviço e também para a parte mais administrativa. Então, conforme a gente vai identificando os perfis de interesse, a gente vai montando as turmas e o Cetam vai entrando para aplicar a parte pedagógica”, informa.
Marizete Albino, que se matriculou no curso de recepcionista, reconhece que para ter um diferencial no mercado de trabalho é preciso qualificação profissional. “Minha expectativa com esse curso é terminar e conseguir uma boa vaga. Como eu já tenho experiência na área de vendas, pretendo buscar uma nova oportunidade em outra área profissional” disse a jovem.
SONORAS: Viviane Dutra, coordenadora social da UGPE; Marizeth Albino, participante do curso.