Realizado no período de 18 a 29/09, o curso, com carga horária de 48 horas, formou 17 agentes das Forças de Segurança, entre integrantes das polícias Militar (PMAM) e Civil (PC-AM), do Corpo de Bombeiros (CBMAM), Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e da Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada de Segurança (SEAGI).
Ao todo, 17 agentes participaram da capacitação (Foto: Nonato Rodrigues/SSP-AM)O Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública (Iesp), coordenado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), realizou, nesta segunda-feira (2/10), a cerimônia de encerramento do Curso de Formação de Operadores de Aeronaves Remotamente Pilotadas (CFOARP). O evento ocorreu na sede do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Avenida André Araújo, nº 1422, bairro Petrópolis, zona sul de Manaus.
O titular da Seagi, coronel José Almir Cavalcante Rodrigues, disse que agentes formados já aplicam o conhecimento adquirido no curso e parabenizou a formação da turma. “O pessoal já está utilizando o drone. Veja só a necessidade e a importância desse curso, desse conhecimento, desse equipamento (drone) na Segurança Pública, para as operações. Então, parabéns a todos os concludentes”, declarou.
Segundo o diretor-geral do Iesp, coronel Eyderson Prado da Fonseca, apesar de ser o segundo curso para uso de drone ofertado pelo Instituto, a formação desta turma foi diferenciada. “O curso é diferenciado, pois não envolve somente vôo, mas envolve também a coleta de imagens, foto imagens durante o dia, foto imagens captadas por lentes de visão noturna, o tratamento dessas imagens, o georreferenciamento para utilização desde o planejamento até em operações em tempo real”, destacou.
(Foto; Nonato Rodrigues/SSP-AM)De acordo com a investigadora da PC-AM, Tathiana Iamara Machado de Oliveira, que atualmente integra o quadro de servidores do Iesp, o curso surgiu da necessidade de treinar os servidores para utilizar os drones enviados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), pelo Ministério da Justiça, e os adquiridos pela SSP-AM.
O curso
A investigadora falou ainda sobre a complexidade do CFOARP. “Não é algo simples. Existe toda uma legislação por trás dessa ferramenta, uma forma de conduta, legislações federais. A ferramenta demanda certo conhecimento tecnológico, para que a gente possa extrair dela o melhor, na área da Segurança Pública”, explicou.
“A gente viu a necessidade de treinar os servidores para utilizar essas ferramentas, porque é uma tecnologia muito boa, que permite fazer monitoramento, justamente nesse momento que nós estamos vivendo no Amazonas, esse desastre ambiental, de focos de incêndio, focos de desmatamento, focos de deslizamento”, explicou.