O Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) para a contratação direta de profissionais terceirizados que atuam na saúde pública do Amazonas deverá estar incluso na pauta de votação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta quinta-feira, 5. A informação foi dada pelo deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania), durante sessão ordinária desta terça-feira (4), onde o parlamentar revelou que o Controlador-Geral do Estado (CGE-AM), Jeibson dos Santos Justiniano, encaminhará a proposta para análise do Parlamento Estadual nas próximas horas.
Tão aguardada pela categoria, a boa notícia veio após Barreto ligar para o Controlador e colocar em contato com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM). A informação foi bastante comemorada por aproximadamente 50 trabalhadores da saúde que ocupavam a galeria da Assembleia Legislativa nesta quarta. Em seu pronunciamento, Wilker afirmou que a aprovação do TAG representa uma luta histórica de milhares de profissionais que sofrem com o atraso de salários que chegam a durar até sete meses.
“Acabamos de falar com o controlador geral do Estado, o Dr. Jeibson, espero que amanhã a gente possa votar o TAG, dando a garantia que o profissional vai receber no final do mês. Espero que o governo faça em até quatro anos o concurso público e que possamos dar um basta ao sofrimento de milhares de profissionais que tiveram a sua vida financeira destroçada e que vão ter basicamente que recomeçar do zero”, disse Wilker à tribuna diante de uma galeria lotada.
Propositor do TAG, Barreto tem se reunido desde março deste ano com órgãos de controle do Estado, sindicatos e com representantes do Governo para defender o modelo de contratação direta dos profissionais. A medida será um divisor de águas para o serviço terceirizado na rede pública estadual de saúde.
“Passada a etapa importante do TAG, será um divisor de águas da enfermagem, que deixará de ser terceirizada e eu espero que no concurso público muitos de vocês possam exercer a carreira efetiva. O objetivo aqui é muito claro, é não fazer um guarda-chuva eterno, é uma transição de um modelo que não funciona, o serviço terceirizado é mais caro e explora o trabalhador”, finalizou.
Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351Texto: Dayson Valente