Diante da seca severa que atinge alguns municípios do Amazonas, o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) voltou a pedir nesta terça-feira, 3, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a vinda do secretário executivo da Defesa Civil do Amazonas, Coronel QOBM Francisco Ferreira Máximo Filho, à Casa Legislativa para explicar quais serão as ações do Estado para amenizar os impactos da estiagem histórica que vem assolando o Estado.
O pedido do parlamentar é fruto de requerimento de sua autoria, protocolado no dia 29 de setembro, que solicita, em forma de convite, o comparecimento do secretário da Defesa Civil com o objetivo de que sejam prestados esclarecimentos acerca das ações a serem realizadas a fim de mitigar os danos da estiagem que assola o Estado do Amazonas. Em seu pronunciamento, Wilker falou sobre a importância de o Parlamento Estadual acompanhar as medidas do Governo para o enfrentamento dos danos causados pela estiagem, que afeta mais de 200 mil pessoas no Estado.
“Fiz o convite na semana passada e reitero que a Defesa Civil venha à Assembleia explicar o plano de ação para amenizar o cenário triste da seca histórica. Já assisti coletivas do Governo, vi reuniões do Governo federal, mas eu não sei o que está sendo feito. A Defesa Civil tem que vir aqui e dizer o que está sendo feito, quanto tem de recurso, para que possamos acompanhar e fiscalizar as ações”, pontuou Wilker.
De acordo com o boletim da estiagem divulgado pelo Governo do Amazonas, na última segunda-feira, 2, o Amazonas soma 23 municípios em situação de emergência, 35 cidades em alerta, 2 em atenção e 2 em normalidade. A vazante histórica tem provocado deslizamentos de terra, morte de animais e o esvaziamento de rios.
“Nós estamos recebendo pedidos de socorro do interior, então eu queria pedir à liderança do Governo que visse o melhor horário, sem atrapalhar a agenda do Secretário de Defesa Civil, que está bastante puxada, mas que a gente tenha conhecimento do que está sendo feito por parte do Governo, porque a informação que eu tenho é que a conta está caindo nas costas das prefeituras”, finalizou.