Aplicativo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por registrar e proteger propriedades industriais desenvolvidas no Brasil. O registro é importante para garantir a proteção intelectual, e evitar possíveis litígios e conflitos de marcas.
Texto enviado pelo professor Ronilson Ferreira Freitas
No aplicativo, é possível os interessados encontrar folders, cartilha educativa e vídeos, desenvolvidos pelos acadêmicos, sob a orientação de docentes do DSC/FM. No software há conteúdo sobre aleitamento materno e alimentação complementar no contexto do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tendo como referência o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de dois anos. O material disponibilizado traz orientações sobre as boas práticas de manipulação do leite materno, recomendações quanto a importância e os benefícios da criação de salas de amamentação nas creches, e também sobre alimentação complementar saudável para crianças até os dois anos de idade.
O termo ‘Ouitê’ vem do Tupi-Guarani, e significa mãe. O aplicativo foi desenvolvido no âmbito do Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE), através do projeto intitulado ‘Ações de educação em saúde para colaboradores de creches públicas sobre aleitamento materno e alimentação complementar para crianças até os dois anos de idade’, vinculado ao Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Ufam (DSC/FM/Ufam).
Para o acadêmico do curso de Medicina, Wolfgang de Paula, desenvolvedor do aplicativo, “a criação do aplicativo Ouitê – Amamenta e Alimenta marcou um ponto de convergência crucial em minha jornada acadêmica e minha paixão pela programação. Essa iniciativa representa a síntese do futuro da Medicina, onde tecnologia e informação desempenham papéis fundamentais. Vejo o aplicativo como uma ponte entre a teoria e a prática, proporcionando acesso a conteúdo confiável sobre alimentação infantil. Acredito que ele será uma ferramenta valiosa para a comunidade, contribuindo para uma nutrição mais saudável e um desenvolvimento infantil sólido, refletindo meu compromisso com o cuidado da saúde pública”, afirmou o acadêmico.
“Com esse aplicativo, esperamos contribuir para que os colaboradores de creches adotem boas práticas de manipulação do leite materno, desde a recepção, armazenamento, manipulação e oferta para as crianças assistidas. E que também, incentivem a continuidade da prática do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, orientando as mães sobre o processo de extração, armazenamento e transporte do leite materno até a unidade educativa do seu filho. Esse tipo de ação tem como principal meta, o fortalecimento das políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno”, explicou o pesquisador, professor Ronilson Freitas, coordenador da atividade de extensão e um dos idealizadores do aplicativo.
O projeto de extensão foi registrado na Pró-Reitoria de Extensão (Proext) da Ufam, sob o número PACE-00709/2022.
Com o registro do aplicativo, a Universidade disponibiliza mais um importante produto tecnológico que poderá incentivar a prática do aleitamento materno e a alimentação complementar saudável, no âmbito das creches, e está disponível para download gratuito no Google Play Store.