Radyr esteve nesta quarta-feira (19/04), na Câmara Municipal de Manaus (CMM) prestando esclarecimentos sobre as concessões comerciais da Ponta Negra, mas especificamente, do local Casa de Praia, que deve ser inaugurado em breve pela Prefeitura de Manaus. Havia dúvidas por parte de alguns parlamentares sobre como se daria a contratação para exploração comercial.Um dia após o vereador Sassá da Construção Civil (PT), ter demonstrado preocupação com a situação dos trabalhadores que fazem parte das cooperativas e associações da Ponta Negra, o Secretário Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Renda da Prefeitura de Manaus, Radyr Oliveira Júnior, afirmou que os trabalhadores não serão prejudicados.
O secretário ainda garantiu que os trabalhadores que já atuam há anos na Ponta Negra não serão prejudicados, pois o leilão se dará apenas para o Local Casa de Praia. Para o comércio na praia, os trabalhadores que já estão lá, são prioridades.
“Me perdoem, eu ainda não vi nenhum empresário, iniciar um negócio se comprometendo em pagar mais por algo, foi exatamente o sistema de leilão que foi preconizado.” Explicou Radyr.
Um dos principais defensores desta classe de trabalhadores, o vereador Sassá ficou satisfeito com a proposta da Prefeitura para resolver a situação de inadimplência dos trabalhadores da Ponta Negra.
“Nós encaminharemos para a Câmara o perdão da dívida dos permissionários que estão ligados a associações e cooperativas. Os números chegam em torno de R$ 8 milhões. São dívidas desde 2015 que se aumentaram em 2020, 2021 e 2022 por conta da pandemia. Então a gente vai encaminhar e pedimos que os senhores votem nesse perdão pra gente ter uma relação saudável com os permissionários”, concluiu o secretário.
“Eu acompanho essa luta desde o início, sempre reúno com os representantes e tenho levado as pautas para o poder público e para a sociedade, então, com uma notícia dessa, eu fico muito feliz de a gente estar chegando a uma solução, porque é isso que os trabalhadores querem, trabalhar honestamente para garantir seu sustento”, finalizou Sassá.