A professora Maria Izabel Ovellar Heckmann apresentou na última terça-feira, 14/11, Defesa de Memorial Acadêmico com transmissão on-line pelo Google Meet. A defesa faz parte da etapa de promoção funcional à classe para professor titular.
Por Sebastião de Oliveira, equipe Ascom
Acesse a defesa pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=j80btji-UlQ
A comissão especial de avaliação foi presidida pelo docente da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor José Fernando Marques Barcelos e composta pelos professores, José Roberto Montes Heloani da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Júlio Sancho Linhares Teixeira Militão, Universidade Federal de Rondônia (Unir) e Iolete Ribeiro da Silva (Ufam).
Com o título “Da genética ao assédio”, o memorial acadêmico da professora Maria Izabel Heckmann estava dividido em tópicos e conta que foi difícil elaborar, pois, mexer com lembranças e recordações de tudo que se vivenciou ao longo da carreira tornou-se algo difícil. Muitas dessas memórias deveriam ser esquecidas, pontuou a professora que lembrou de recordações dolorosas que prefere esquecer. Para tanto, escolheu dois parâmetros para que se tornasse base de desenvolvimento do memorial: espelhou-se nos professores antigos que durante a Ditadura Militar de 1964, sofreram as consequências trágicas daquela época; o segundo, a expertise dos novos professores que mostrou uma violência invisível.
Defesa
Nesse sentido, a professora relata toda sua vivência familiar, destacando a figura da genitora, pessoa que mais incentivou seus estudos, assim como a mudança para a cidade de Humaitá, onde conseguiu seu primeiro emprego em um hospital local. Sua progressão como técnica de análise clínicas exigiu que se transferisse para a cidade de Porto Velho (RO) quando ingressou na graduação em Licenciatura em Biologia (1997) e, em seguida, ingressou no mestrado como a primeira aluna de Biologia Experimental, pela Universidade Federal de Rondônia (Unir) e, posteriormente, em 2003 ingressa no doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), e em 2006, é aprovada em concurso para professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão.