Nos últimos meses, a região foi atingida pela severa seca que atinge a capital. Porém, com o desequilíbrio ambiental e o desgaste do solo, as poucas chuvas registradas no município fizeram com que o igarapé do Gigante, braço de rio que cerca a área, transbordasse com a criação de bancos de areia e gerando transtornos aos moradores.Nesta segunda-feira (23/10), os moradores da comunidade localizada na Marina do Davi, no bairro do Tarumã, zona oeste de Manaus, solicitaram a presença do vereador Peixoto (Agir) para pedirem o apoio na manutenção da área que vem sofrendo com o assoreamento e com a sedimentação do terreno.
“O que aconteceu aqui é algo comum em áreas sedimentadas. Ao longo dos anos, essa área que era o leito do igarapé sofreu com o assoreamento e isso fez o curso da água mudar. A largura do igarapé também foi alterada, ele estreitou e por isso aumentou a água represada nesta região, ocasionando os estragos registrados”, explicou Peixoto.
Após o pedido da liderança da comunidade, o parlamentar foi ao local e pôde conferir os estragos causados pela força da água que, por algumas horas ficou represada, danificando a passarela de madeira construída para o trânsito de pessoas e arrastando alguns dos flutuantes que ali se abrigam.
“Essa areia que agora está aqui, não tinha antes. Mas a mudança do curso do igarapé foi trazendo essa areia para cá e soterrando tudo o que tem pela frente. Inclusive os nossos flutuantes. Além de areia, também vem muito lixo e com a força da água vai passando por cima das boias dos flutuantes e vai enterrando tudo. O pedido é para que nenhuma família corra risco”, disse a liderança comunitária.
Sara Guedes, presidente da Associação de Moradores da Comunidade da Marina do Davi, conta que o fenômeno não é novidade no local. Em períodos de chuva intensa, a força da água chega a empurrar os flutuantes para fora da Marina.
“Para ajudar essa comunidade, vou encaminhar para a Prefeitura de Manaus os pedidos de manutenção da área, junto a Seminf, para promover a dragagem desta área, visando futuras chuvas e inclusive, a subida do rio. Os bancos de areia que hoje avistamos aqui, não existiam. Isso é material sedimentado, é terra que vem se acumulando, ao longo do tempo”, esclareceu o parlamentar.
Ao constatar os estragos, o vereador acionou imediatamente o seu gabinete para dar seguimento às solicitações junto ao Executivo Municipal. O concerto da passarela de madeira e a dragagem da região são os pedidos.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação do vereador
“O meu papel agora é fazer com que essa área seja limpa, para que o igarapé do Gigante, que vem lá do Tarumã, possa correr até o Tarumã-Açu sem trazer nenhum transtorno para moradores, profissionais e usuários da Marina do Davi”, afirmou Peixoto.
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